O ID.4 será o segundo modelo eléctrico a ser gerado a partir da plataforma MEB, concebida especificamente para modelos alimentados por bateria. Depois do ID.3, que se assume como uma espécie de Golf (mas com a habitabilidade de um Passat, pela maior distância entre eixos), o ID.4 será um veículo com filosofia similar a um Tiguan. Mas eléctrico e com mais espaço interior, especialmente para as pernas.

Produzido igualmente na fábrica de Zwickau, o novo SUV a bateria acompanhou o ID.3 na fase de ensaios em estrada, o que significa que poderia ser fabricado de imediato. Contudo, o início da sua produção em série foi atrasado uns meses, estando previsto chegar ao mercado em Março de 2021. Isto deverá dar à Volkswagen a possibilidade de resolver os problemas que têm afectado o ID.3, pelo menos em termos de sofware, sendo este o motivo avançado pelo construtor para o facto de ainda não estar a entregar um modelo que começou a produzir em Novembro de 2019.

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Com 4,63 metros de comprimento, o ID.4 posiciona-se entre os 4,486 m do Tiguan e os 4,701 m do Tiguan Allspace, a versão “comprida” e com sete lugares do SUV da VW. A largura do SUV eléctrico é superior à dos seus “irmãos” com motores de combustão (1,89 m em vez de 1,84 m), sucedendo o contrário com a altura (1,61 m contra 1,65 m).

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O ID.4 não deverá montar a bateria mais pequena da plataforma MEB, com 45 kWh úteis. Espera-se que arranque com a de 58 kWh e uma autonomia próxima dos 400 km, para depois a de 77 kWh oferecer um pouco mais que 500 km entre recargas. Como SUV que é, o ID.4 vai propor versão com tracção integral, recorrendo a um motor eléctrico por eixo, o que elevará a potência para cima de 300 cv.

As fotos que aqui publicamos foram enviadas pela VW para o departamento de registos e patentes na China, de onde rapidamente encontraram um caminho rumo à imprensa local.

O SUV eléctrico será fabricado em Zwickau para o mercado europeu, numa das fábricas da marca nos EUA para o mercado local, enquanto as unidades destinadas ao mercado chinês serão produzidas pelas joint-ventures que os alemães possuem na China, com os construtores orientais SAIC e FAW.