A secretária de Estado do Turismo afirmou esta terça-feira ter perspetivas “positivas” relativamente à retoma aérea, prevendo que em julho seja possível “recuperar 40% das rotas aéreas” face ao período homólogo do ano passado.

Rita Marques falava na comissão parlamentar de Economia e Finanças, no âmbito de uma audição dos secretários de Estado do ministério da Economia e da Transição Digital sobre o Orçamento Suplementar para 2020.

“As nossas perspectivas em relação à retoma aérea são positivas, temos uma previsão em julho de podermos recuperar 40% das rotas aéreas, face ao período homólogo do ano anterior”, afirmou a governante.

“E o mês agosto temos a perspectiva de recuperar até 60% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior”, acrescentou.

Rita Marques sublinhou que o Programa de Establização Económica Social (PEES) “é muito claro” sobre o programa de apoio à retoma aérea.

“É um programa importante, ele tinha sido”, antes do PEES, “objeto de uma dotação adicional de 10 milhões de euros e com o Programa de Estabilização Económica Social foi feito um reforço de 20 milhões de euros”, salientou a secretária de Estado.

Sobre o facto de Portugal estar na ‘lista negra’ de alguns países por causa da pandemia de Covid-19, a governante salientou: “Temos vindo a sensibilizar os vários países para não adotarem uma visão simplista no que toca à identificação dos países com maior risco, considerando aqui que são várias as variáveis que devem ser tidas na equação”.

A governante explicou que Portugal tem vindo a trabalhar com a Comissão Europeia advogando “três grandes princípios”: “Não privilegiaremos a quarentena, privilegiaremos sempre o controlo na origem (…) e, em terceiro, privilegiaremos sempre a livre circulação no espaço Shenghen”.

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