Com os olhos postos no fim do verão, no regresso às aulas presenciais, na época da gripe e, sobretudo, numa hipotética segunda vaga do novo coronavírus, o presidente da Câmara de Sintra diz que é preciso reforçar o serviço de urgência do Hospital Fernando da Fonseca, que nas últimas semanas foi notícia por ter transferido pacientes para o Hospital de Santarém e por estar a atingir a capacidade máxima de internamento.

“É preciso aumentar a urgência do Amadora-Sintra e estamos disponíveis para o fazer. A urgência já de si é limitada e vai ser necessário criar uma infraestrutura para aumentar a o serviço. Isso vamos ter de fazer seguramente. Até setembro ou outubro está pronta”, anuncia esta quarta-feira, em entrevista ao Diário de Notícias, Basílio Horta, que também não diz que não à possibilidade de montar um hospital de campanha no concelho.

Hospital de Santarém recebe doentes do Amadora-Sintra. Transferências resultam de processo de “gestão de espaço”

Com um total de 3.476 casos de infeção pelo novo coronavírus, o concelho de Sintra é atualmente um dos mais afetados pela pandemia no País: ao longo da última semana nenhum outro teve tantos novos casos, 257. Por isso mesmo, o autarca mostra-se preocupado e anuncia que a Câmara vai comprar mais de um milhão de máscaras para distribuir pela população, para além de desinfetante e equipamentos de proteção individual, para entregar aos profissionais de saúde.

“Estamos realmente preocupados com o que pode vir aí, porque não é só a Covid. É a Covid a coincidir com a gripe e com a reabertura das escolas. Nós temos aqui 47 mil alunos que vão ter aulas presenciais”, assume Basílio Horta.

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