Foram reavivados os apelos para boicotar o remake de “Mulan” da Disney, que se estreia esta sexta-feira, com os ativistas pró-democracia tailandenses a juntarem-se aos protestos para evitar o visionamento do filme, segundo o The Guardian.

A polémica surgiu o ano passado, quando a protagonista de “Mulan”, Liu Yifei, afirmou apoiar a polícia de Hong Kong, acusada do uso excessivo de força na repressão das manifestações pró-democracia.

A estreia de “Mulan” no cinema estava prevista para março, contudo, foi adiada várias vezes por causa da pandemia e estará na plataforma de streaming da Disney, a Disney+. Além deste contratempo, o lançamento continuou adiado devido à controvérsia gerada pela atriz principal.

Embora muitos chineses apoiem as declarações de Liu, o filme, que conta a história de uma jovem corajosa que luta pelo seu país, tem sido utilizado com arma de protesto em Hong Kong.

Em agosto, a ativista pró-democracia Agnes Chow foi detida sob a lei de segurança nacional e muitos chineses a descreveram como “a verdadeira Mulan”. Nos últimos meses, também na Tailândia e em Taiwan os jovens se têm unido online para apoiar Chow e outros ativistas em Hong Kong.

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