Com turmas de apenas 15 alunos, com um distanciamento social de 1,5 metros nas salas e uso obrigatório de máscaras — foi assim que a Grécia abriu as escolas em junho, depois de as ter encerrado em março com o aparecimento dos primeiros casos de Covid-19. Agora em setembro o Governo grego prepara-se para repetir o modelo bem sucedido para o inicio do novo ano letivo, marcado para 14 de setembro.

Com abertura inicialmente marcada para dia 7 de setembro, Atenas decidiu adiar o inicio do novo ano letivo para dia 14 de setembro uma vez que, após as autoridades terem solicitado aos pais dos alunos para que regressassem mais cedo das férias de forma a cumprir um isolamento de 14 dias, apenas 85% correspondeu ao pedido.

Assim, todas as escolas gregas vão ser obrigadas a cumprir as seguintes regras:

  • A máscara passará a ser obrigatória para todos os alunos e docentes de todo o país, o que era facultativo em junho quando as escolas abriram;
  • Os intervalos passam a ser alternados entre as turmas, de modo a evitar a concentração de alunos nos pátios;
  • As turmas apenas terão 15 alunos e com uma distância de 1,5 metro entre si nas salas;

Segundo o jornal El Confidencial, o governo de Mitsotakis vai disponibilizar 6,1 milhões de euros para a compra de máscaras para os alunos e professores de todo o país.

A ministra da educação, Niki Kerameos, anunciou que os primeiros dias de aulas serão acompanhados por profissionais de saúde para informar os alunos sobre as medidas de prevenção e o uso correto da máscara.

A Grécia mostrou ser um caso de sucesso na gestão da pandemia devido à rápida intervenção do Governo que evitou cenários piores. Em junho foi um dos poucos países europeus a reabrir as escolas, devido ao sucesso do modelo inovador que permitiu a coordenação dos efeitos da pandemia.

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