O presidente do CDS-PP encerra este domingo a escola de quadros da Juventude Popular (JP), que decorre desde sexta-feira em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, numa iniciativa que assinala a ‘rentrée’ do partido no novo ano político. A escola de quadros, que costuma acontecer em Peniche (distrito de Leiria), decorreu este ano em Oliveira do Bairro com menos participantes e especial atenção às medidas de prevenção face à Covid-19.
Depois de ter manifestado a intenção de assinalar o arranque do novo ano político nos Açores, arquipélago onde se disputam em outubro eleições para a Assembleia Legislativa Regional, o CDS decidiu marcar esse momento no final da escola de quadros, apelidada como “um dos pontos fortes” do partido durante o ano.
Francisco Rodrigues dos Santos, que foi líder da JP antes de ter sido eleito presidente do CDS no final de janeiro, discursa pelas 12:00, depois do presidente do CDS Açores, e candidato às eleições regionais, Artur Lima, segundo o programa distribuído.
Pela escola de quadros, organizada pelo antigo eurodeputado e atual vice-presidente do Conselho Nacional de Jurisdição do CDS, Diogo Feio, passaram o ex-ministro do PSD Miguel Poiares Maduro, o eurodeputado centrista, Nuno Melo, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, ou a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco. Estava também prevista a participação do ex-comissário europeu Carlos Moedas, mas acabou por não acontecer devido a questões pessoais.
Na sua intervenção, Diogo Feio defendeu que o CDS pode apoiar uma eventual recandidatura do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e Nuno Melo alertou para o crescimento dos movimentos extremistas, pedindo ao partido que resista mas não perca a sua “marca identitária” e que sejam evitadas “quezílias internas, que são um disparate”.