Silver Spectre Shooting Brake – o nome recupera uma das clássicas denominações da Rolls-Royce, mas pouco tem a ver com o fabricante de Goodwood. Na realidade, trata-se de uma criação da empresa holandesa Niels Van Roij Design, que saltou para as luzes da ribalta ao propor uma versão mais familiar do Tesla Model S.
Agora, o carroçador olhou com outros olhos para o Rolls-Royce Wraith e, ao que diz, mudou-o por completo a partir do pilar A. O resultado é que o coupé de 5,2 metros de comprimento foi convertido numa shooting brake que não só não perde em elegância, como ainda ganha em versatilidade e, sobretudo, exclusividade. Isto porque só serão construídas sete unidades, cujo preço não foi revelado, mas necessariamente estará bem acima dos cerca de 250 mil euros exigidos por um Wraith.
A versão shooting brake do já de si faustoso coupé britânico mantém as portas suicida – as de trás abrem em sentido contrário às da frente, – e preserva praticamente todos os elementos distintivos da secção traseira (pára-choques, grupos ópticos e escapes), fazendo a “ponte” entre o pilar A e a traseira por via de uma peça única em fibra de carbono, que termina no portão da bagageira, mais pequeno, mas perfeitamente integrado.
Visto de lado, o Rolls-Royce Wraith em versão Silver Spectre destaca-se pelos cromados que emolduram a superfície envidraçada, mas também há alterações sob o capot. Mantém-se o motor o V12 a gasolina de 6,6 litros de cilindrada com injecção directa e dois turbocompressores, mas a reprogramação electrónica permitiu saltar dos 632 cv e 800 Nm para 700 cv e 900 Nm.