Carregar por via digital o cartão do aluno, usado pelos estudantes nas escolas públicas para comprar refeições ou material escolar, implica o pagamento de uma taxa entre 3,5% e 5%, avança o Jornal de Notícias esta sexta-feira. No mínimo, são cobrados entre 37 e 75 cêntimos pela transação. Este pagamento é contestado pelos encarregados de educação.

As taxas pagas pelos pais para carregar estes cartões dependem dos sistemas de gestão escolar. Segundo o jornal, a Microio, que está em 50% das escolas no continente do país, tem a Unicard Wallet, que cobra taxas entre os 3,5% e os 5% por carregamento. Já a Microabreu detém o Maway, cuja taxa é de 4% — ou seja, no mínimo são cobrados 60 cêntimos por carregamento. A maior parte deste valor, adiantam as empresas, é pago à SIBS (que gere a rede Multibanco), pela utilização do seu sistema.

Os carregamentos aumentaram “significativamente” nos últimos tempos, diz a Microio ao jornal. Mas as associações de pais contestam estes encargos. A Confederação Nacional Independente de Pais (CNIPE) diz ao Jornal de Notícias que tem recebido queixas. Segundo o Ministério da Educação, a forma de evitar as taxas é optar por carregar o cartão em dinheiro, na papelaria da escola.

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