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Batidos todos os máximos da pandemia. Mortes (40), novos casos (4656), hospitalizações (1927) e internamentos em UCI (275)

Este artigo tem mais de 4 anos

Boletim da DGS regista 40 mortes nas últimas 24h, com mais 4.656 novos casos – números inéditos. Entre os 20 dias com maior número de diagnósticos, só um deles não diz respeito a este mês de outubro.

Entre os 20 dias com maior número de diagnósticos, só um deles não diz respeito a este mês de outubro
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Entre os 20 dias com maior número de diagnósticos, só um deles não diz respeito a este mês de outubro

Getty Images

Entre os 20 dias com maior número de diagnósticos, só um deles não diz respeito a este mês de outubro

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Entre os 20 dias com maior número de diagnósticos, só um deles não diz respeito a este mês de outubro. Este é um dos registos que demonstram de forma mais clara a intensidade com que a chamada “segunda vaga” de infeções pelo novo coronavírus se está a abater sobre o país. A Direção Geral de Saúde (DGS) registou nas 24 horas até à meia-noite desta sexta-feira 40 óbitos e mais 4.656 novos casos confirmados – dois números inéditos nesta pandemia.

O aumento de novos casos foi de quase 11%, já que na véspera o número de infeções confirmadas tinha sido de 4.224 (com 33 óbitos). O único dia entre os piores 20, no que toca a novas infeções confirmadas, é o dia 10 de abril (1.516 novos casos) que durante longos meses se aguentou como o “recorde” – um máximo que agora foi pulverizado. O número de novos casos nestas últimas 24 horas corresponde a sensivelmente o triplo desse anterior máximo.

O boletim da DGS confirma, também, o que já se esperava: foi superado o anterior recorde no número de doentes em cuidados intensivos. Eram, à meia-noite, 275 pessoas, mais do que as 271 que tinham sido atingidas em abril. Em comparação com o dia anterior, são mais 6 pessoas em estado crítico.

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O número de doentes internados em enfermaria – que já vem batendo recordes nos últimos dias – também voltou a subir: mais 93 para 1.927 pessoas.

O número de doentes em cuidados intensivos sobe há 7 dias consecutivos e o aumento do número de internamentos piora há 8 dias consecutivos.

Por outro lado, registam-se 1.747 recuperados, fazendo ascender o número total para 77.449 até ao momento (entre os 137.272 casos confirmados até esta sexta-feira).

Há 57.355 casos ativos, mais 2.869 do que na véspera.

Mais de 60% dos novos casos surgiram no norte do país, segundo a DGS. São 2.831 confirmações de infeção nessa região do país, nas 24h até à meia-noite desta sexta-feira.

Em Lisboa e Vale do Tejo surgiram 1.357 novos casos (29% do total). A estes, juntam-se mais 334 casos no centro do país, 65 no Alentejo, 57 no Algarve, 8 nos Açores e 4 na Madeira.

Um dos 40 óbitos registados nas 24 horas até à meia-noite desta sexta-feira tinha entre 50 e 59 anos, segundo a informação transmitida pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

Houve, também, cinco óbitos na faixa etária dos 60-69, 12 entre 70 e 79 e 22 com mais de 80 anos. Quase metade (19) dos óbitos também surgiram na zona norte do país, com mais 13 em Lisboa e Vale do Tejo, 3 no centro, 3 no Alentejo e 2 no Algarve.

No que diz respeito aos novos casos, os dados da DGS indicam que a maior proporção está na faixa etária dos 20 anos.

Eis como se repartem por faixa etária:

00-09 anos: 207 novos casos
10-19 anos: 440 novos casos
20-29 anos: 830 novos casos
30-39 anos: 751 novos casos
40-49 anos: 783 novos casos
50-59 anos: 681 novos casos
60-69 anos: 419 novos casos
70-79 anos: 238 novos casos
Mais de 80 anos: 303 novos casos

Fonte: DGS

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