Os Estados Unidos irão renunciar esta terça-feira, oficialmente, seja qual for o resultado das eleições presidenciais, ao acordo climático de Paris, mas o tempo que a decisão perdurará depende do vencedor.

Uma vitória do candidato democrata servirá para a maior economia do mundo se unir rapidamente aos esforços internacionais contra o aquecimento global, como tem prometido Joe Biden nas suas intervenções políticas durante a campanha eleitoral.

A reeleição do Presidente republicano servirá para os Estados Unidos se manterem fora desse acordo, pelo menos durante mais quatro anos, como tem prometido Donald Trump nos seus comícios de campanha e entrevistas televisivas.

Biden apresentou um plano de quase 1,5 biliões de euros para os Estados Unidos alcançarem a neutralidade carbónica, até 2050.

Desde que chegou à Casa Branca, Trump tem defendido a indústria de combustíveis fósseis, criticando os cientistas sobre as suas teses acerca do aquecimento global.

Se Trump obtiver um segundo mandato, a defesa de leis ambientais terá de acontecer ao nível de políticas estaduais e locais, mesmo sem o apoio do Governo federal.

Se o democrata Joe Biden vencer, os Estados Unidos terão de notificar oficialmente as Nações Unidas do seu desejo de regressar ao Acordo de Paris.

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