Apenas 61% dos inquiridos pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica estão dispostos a levar a vacina contra a Covid-19 imediatamente. 24% preferem esperar e não serem logo os primeiros e 8% recusam de todo a toma da vacina que Portugal deverá receber em breve, segundo o jornal Público na sua edição impressa.

O inquérito feito para o Público e para a RTP conclui, também, que além dos que estão dispostos a ser logo vacinados, os que preferem esperar ou os que recusam, houve também 8% dos inquiridos que não responderam sequer às questões por desconhecimento ou por não quererem simplesmente fazê-lo.

Outra das conclusões deste estudo foi a de que os inquiridos, diferentemente de abril (em que também houve um inquérito semelhante), mudaram a sua perceção em relação à perigosidade do vírus: 73% consideram o vírus muito perigoso, em abril eram 87%. Já quanto à perigosidade para a saúde de cada um, a percentagem dos que o classificam como muito perigoso também diminuíu de 67% para 53%. Por outro lado, mais inquiridos consideram-no pouco perigoso: 15%, em abril eram 8%.

Numa avaliação feita às autoridades portuguesas, 65% deu um muito bom aos médicos, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a mesma avaliação de 15% dos inquiridos, já o primeiro-ministro António Costa teve uma avaliação de muito bom de 8% dos inquiridos, à frente porém da Direção Geral da Saúde e da Ministra da Saúde Marta Temido.

Descontentes com as autoridades ou como a forma como estão a lidar com a pandemia, no entanto, 85% dos inquiridos concordam com o estado de emergência, enquanto 13% consideram as medidas restritivas exageradas. No entanto, quanto ao Natal, 28% são da opinião que deviam existir mais restrições na tentativa de impedir a propagação do novo coronavírus. Embora 62% tenham respondido concordar com a possibilidade de viajar entre concelhos e manter encontros familiares no natal.

Este inquérito foi elaborado entre os dias 4 e 11 de dezembro e foram considerados válidos 1.315 inquéritos.

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