“A construção de uma rede de postos de carga eficaz é uma parte importante do sucesso da Tesla.” Quem o afirma é a Auto Motor und Sport, publicação de referência alemã, país cuja indústria mais tem a perder com o sucesso da marca norte-americana.

Os custos de criar uma rede própria são brutais, como prova o facto de os gigantes VW, Daimler, BMW, Hyundai-Kia e Ford sentirem a necessidade de se juntar para criar a Ionity, que ainda assim montou menos estações de carga em 4 anos do que a Tesla em 3 meses. Mas a marca norte-americana acredita que os seus Superchargers são um trunfo que agrada aos clientes e que os fideliza.

Tesla acelera nos Superchargers: mais 383 em apenas 3 meses

Apesar do ritmo elevado com que instala novas estações de carga, a marca americana investiu numa segunda fábrica, desta vez na China, para acelerar a produção de Superchargers. Isto vai permitir alargar ainda mais a rede de locais onde os clientes da marca podem recarregar os seus modelos.

A decisão de produzir Superchargers na China, além dos fabricados em Buffalo, em Nova Iorque, deve-se à necessidade de facilitar o fornecimento do mercado asiático, mas visa, sobretudo, explorar os mais reduzidos custos de mão-de-obra local. As instalações onde vão passar a ser construídos os carregadores estão integradas na Gigafactory Xangai, com as primeiras unidades a estarem disponíveis a partir de Fevereiro.

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