Menos de dois anos depois do arranque da parceria, o super grupo de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton e a cantora Rihanna acordaram fazer uma pausa na marca Fenty. Enquanto o pronto a vestir deixará de ser produzido, pelo menos por agora, ficando o futuro da etiqueta a aguardar melhores tempos, a linha de lingerie Savage X Fenty e ainda as gamas de cosmética Fenty Beauty e Fenty Skin continuarão no ativo.
A notícia foi avançada esta quarta-feira pela WWD, que aponta como nem celebridades com o peso da diva dos Barbados escaparam ilesas ao efeito da pandemia — se Rihanna tem uma generosa base de apoio dos seus fãs, não é menos verdade, notam, que os preços praticados pela Fenty são inacessíveis para muitos deles.
De resto, os primeiros sinais de alerta sobre a marca revelaram-se ainda no final de 2020, com as publicações a rarearem na respetiva conta de Instagram e nenhuma coleção apresentada desde novembro.
De Barbados para Paris. Rihanna faz história dentro do maior império de luxo do mundo
No entanto, prova de que este não é o fim do vínculo entre Robyn Rihanna Fenty e o poderoso grupo que detém históricas como a Christian Dior, Louis Vuitton, Fendi, Givenchy, Celine, Bulgari, Loewe e Guerlain, entre uma série de outros emblemas, é que ambos se empenharão em desenvolver “o ecossistema Fenty”. Aliás, a expansão das linhas de lingerie e de beleza está entre as prioridades da LVMH, com a WWD a adiantar ainda que outro gigante, L Catterton, conta-se entre os investidores neste segmento.
Foi em maio de 2019 que Rihanna fez história, mais uma vez. Tornava-se então não só é a primeira mulher a criar uma marca dentro do grupo, como a primeira mulher negra a encabeçar uma maison dentro do universo LVMH, que não criava uma nova marca deste o nascimento da Christian Lacroix, em 1987. 2020, no entanto, acabaria por trocar as voltas a muitos dos planos e rotinas da estrela, conhecida por acompanhar de perto a produção de cada etiqueta. Se em julho passado conseguiu assistir ao lançamento da sua Fenty Skin, fixada na Califórnia, e portanto mais próxima do cenário onde cumpriu isolamento, a Covid-19 impediu-se de seguir as manobras em Paris e Itália, palcos do grosso da atividade da Fenty.
