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Bruno Fernandes gosta de estatísticas e o seu mérito é transformar a bola num número: português decisivo na reviravolta do United

Este artigo tem mais de 2 anos

Brighton foi uma das equipas que melhor controlou a forma de atacar do United em Old Trafford mas equipa de Manchester consolidou 2.º lugar com reviravolta assente na inspiração do português (2-1).

Bruno Fernandes leva 16 golos e 11 assistências na Premier League de 2020/21, sendo o terceiro melhor marcador atrás de Kane e Salah
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Bruno Fernandes leva 16 golos e 11 assistências na Premier League de 2020/21, sendo o terceiro melhor marcador atrás de Kane e Salah

Bruno Fernandes leva 16 golos e 11 assistências na Premier League de 2020/21, sendo o terceiro melhor marcador atrás de Kane e Salah

– Costumas ver as tuas estatísticas logo depois do jogo, algum tempo depois ou não ligas isso?
– Interesso-me pela estatística. Consulto os dados enquanto revejo o jogo em questão.

O árbitro acabou com o jogo e o Manchester United ia empatar: mas Bruno fez o tempo andar para trás e voltou a apaixonar-se pelos penáltis

Aproveitando o regresso mais cedo aos treinos no Manchester United, em virtude do cartão amarelo na Sérvia que o deixou de fora do jogo de Portugal no Luxemburgo, Bruno Fernandes teve espaço para abrir uma pequena sessão de perguntas e respostas aos fãs no Twitter, onde foi revelando várias curiosidades (exemplos: três jogadores com quem gostava de ter jogado no United, Ronaldo, Rooney e Cantona; defesa mais difícil, Chiellini; jogador mais engraçado do balneário, Bailly). Pelo meio, assumiu mais um ponto que o coloca como potencial treinador num futuro, como o próprio já admitiu: querer perceber o jogo, também à luz dos números. Mas a história do regresso dos red devils à Premier League consegue entender-se na estatística mas não se resume apenas a isso.

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Em termos gerais, e depois do eletrizante jogo da primeira volta que foi decisivo por um penálti de VAR no décimo minuto de descontos, o Brighton teve uma exibição ainda mais conseguida na capacidade de controlar o jogo ofensivo do Manchester United, concedeu muito poucas oportunidades e remates de perigo ao conjunto de Old Trafford mas não contou com o nervo colocado por Bruno Fernandes em campo, sendo decisivo não só no passe para o golo do empate de Rashford (além de ter iniciado a jogada do 2-1) mas também, ou sobretudo, no exemplo de entrega, esforço e constante procura de alternativas para furar a barreira contrária que evidenciou no segundo tempo, ajudando a equipa de Solskjaer a consolidar a segunda posição após a derrota do Leicester.

O Manchester United entrou apostado em dominar desde início a partida, tendo um tiro muito por cima de Bruno Fernandes numa primeira ameaça (4′) e um remate ao poste de Mason Greenwood (8′) sem que o Brighton tivesse a capacidade sequer de passar do meio-campo com bola controlada em transição. No entanto, precisou apenas de uma oportunidade para inaugurar o marcador: Pogba perdeu a bola no corredor central, os visitantes giraram até à direita, Neal Maupay cruzou para o espaço entre central e guarda-redes para o cabeceamento do regressado Danny Welbeck, que à segunda tentativa após defesa de Dean Henderson voltou aos golos em Old Trafford (13′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Manchester United-Brighton em vídeo]

Esse momento acabou por mudar as características do jogo, com a equipa de Graham Potter a ganhar uma outra confiança em posse e a ameaçar por mais do que uma vez aumentar a vantagem, sobretudo num cabeceamento de Lewis Dunk (19′) e num remate na área de Moder (45′), perante uma formação dos red devils que se apagou em termos ofensivos, que não mais conseguiu chegar com perigo à área contrária e que foi somando vários erros e passes falhados logo desde o início da fase de construção que foi condicionando depois a parte atacante.

O encontro continuou demasiado “travado” após o intervalo, com muito mérito do meio-campo do Brighton à mistura, mas mesmo não conseguindo desequilibrar nessa fase houve mais Bruno Fernandes a dar o mote, em bolas que pareciam perdidas mas que conseguia ainda transformar em cantos e em diagonais que iam colocando outros desafios à linha defensiva contrária. E foi essa movimentação que mexeu o suficiente com a equipa para o golo do empate, numa assistência do português (varrido de carrinho nesse lance por Veltman) para o remate cruzado de Rashford que conseguiu finalmente quebrar a resistência forasteira e reabrir a partida (62′). Estava aberta a via para a reviravolta mas que teve apenas uma figura a percorrer esse percurso, com Bruno Fernandes a tentar por duas vezes o golo de meia distância com defesas complicadas de Sánchez antes de iniciar a jogada do 2-1 a sete minutos do final com um passe longo para Pogba que rematou mas levou a bola para o desvio de Greenwood.

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