O Governo da Madeira decidiu esta quinta-feira prolongar até 26 de abril o recolher obrigatório e as medidas sanitárias de controlo da Covid-19, em vigor desde janeiro, e reforçou a comparticipação financeira para o combate à pandemia.

As medidas foram anunciadas após a reunião do Conselho do Governo, de coligação PSD/CDS-PP, que decorreu na Quinta Vigia, sede da presidência do executivo, no Funchal, quando a região regista 314 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus.

Assim, continua em vigor até às 23h59 do dia 26 de abril o recolher obrigatório entre as 19h00 e as 05h00 do dia seguinte, durante a semana, e entre as 18h00 e as 05h00, ao fim de semana e feriados.

No arquipélago, as atividades comerciais, industriais e de serviços, tal como a restauração, encerram durante a semana às 18h00 e aos fins de semana às 17h00, sendo que o horário de entrega de refeições ao domicílio decorre até às 22h00, todos os dias da semana.

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O Governo Regional decidiu, por outro lado, reforçar a comparticipação financeira a atribuir ao Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) para combate à Covid-19 no arquipélago, através da adoção de medidas excecionais e temporárias para prevenção, contenção, mitigação e tratamento da infeção epidemiológica. A comparticipação passará de 117 milhões de euros para 123 milhões de euros.

Uma alteração que visa, sobretudo, fazer face à acrescida aquisição de equipamentos, bens e serviços essenciais, bem como a adaptação de instalações e medidas específicas no âmbito dos recursos humanos, a par da instalação dos centros de vacinação”, explica o executivo em comunicado.

Segundo os últimos dados divulgados pela Direção Regional de Saúde (DRS), desde o início da pandemia a Madeira regista 8.667 casos confirmados de Covid-19, 8.282 recuperações e 71 óbitos associados à doença.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.