Reduziu-se em 42 o número de doentes com Covid-19 internados nos hospitais portugueses, a maior redução em apenas 24h desde há quase um mês (27 de março). À meia-noite deste sábado, estavam 342 doentes internados, o total que é o menor desde 4 de setembro. Entre estes, 98 estão em cuidados intensivos, exatamente o mesmo número que na véspera.
Este é um dos principais destaques do boletim diário divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) neste sábado. O boletim indica que nestas 24h foram detetados mais 567 casos de Covid-19, uma contagem diária que subiu em relação aos 506 novos casos da véspera.
Ainda assim, manteve-se abaixo de 500 a média móvel de novos casos nos 7 dias anteriores. Esse indicador, nos 486,3 novos casos na média a 7 dias, está, aliás, no nível menor desde 8 de abril, aliviando depois de ter superado os 600 em meados deste mês de abril (dia 12 a média era de 610).
O relatório de situação diário da DGS indica, também, que nestas mesmas 24 horas morreram duas pessoas por uma causa que foi atribuída à infeção com o novo coronavírus. No dia anterior tinha morrido uma pessoa, segundo a DGS.
Também aqui a média móvel a sete dias baixou, para 2,4 óbitos por dia, também o registo menos negativo desde o início de setembro.
Ambos os óbitos que se verificaram nestas 24h foram de pessoas com mais de 80 anos, segundo os dados oficiais divulgados pela Direção-Geral de Saúde.
Até ao momento, do total de 16.959 vítimas mortais atribuídas pelas autoridades de saúde à Covid-19, cerca de 87% tinham mais de 70 anos (e 96% tinham idade superior a 60 anos).
Nestas 24h, um dos óbitos diz respeito à zona norte e o outro foi em Lisboa e Vale do Tejo. Foi também aí que houve maior número de infeções detetadas, 215 e 220, respetivamente.
Por outro lado, o boletim dá conta de 626 recuperados, o que permitiu uma descida de 61 no número de casos ativos em Portugal – são, de acordo com a informação disponível, 24.628 casos ativos.