A Polícia Nacional (PN) de Cabo Verde anunciou esta sexta-feira a detenção de um senegalês que fez uma ameaça falsa de bomba no aeroporto da Praia e garantiu que não encontrou qualquer explosivo e que o local está seguro.

Em comunicado, a Polícia Nacional adiantou que durante os procedimentos do voo da Air Senegal, com destino a Dacar, deteve um cidadão de nacionalidade senegalesa que terá efetuado uma ameaça falsa de bomba.

“De referenciar que o cidadão em causa teria passado por todos os procedimentos de segurança de despiste de material perigoso e explosivos, que não teria sido detetado nenhum artefacto ou elemento que causasse suspeitas”, avançou a polícia cabo-verdiana.

O homem “também já teria passado pelo controlo de fronteira e depois de já estar na sala de embarque, no momento que iria sair da mesma para ir ao avião teria declarado em voz alta que teria uma bomba”, especificou a PN.

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A força policial informou que atuou de imediato, aplicando todos os procedimentos de segurança para o efeito, analisando o indivíduo, bem como todas as bagagens e pertences, através de uma equipa anti-explosivos (RNBQ) devidamente equipada e treinada para o efeito.

“Não se constatou a existência de nenhum artefacto ou elemento explosivo, nem no detido, nem nos seus pertences e nem nas instalações do aeroporto”, esclareceu a PN, informando que o cidadão foi detido e será presente às autoridades judiciarias competentes para os efeitos processuais.

A polícia cabo-verdiana garantiu ainda que o Aeroporto da Praia Nelson Mandela “está seguro“, detém equipas especializadas e equipamentos especializados para o efeito e que depois de todos os procedimentos securitários e preventivos, encontra-se na normalidade e a operar voos dentro dos parâmetros normais.

O alarme falso foi dado por volta das 11h00 locais (13h00 em Lisboa) e originou um enorme aparato policial e aglomeração de pessoas no aeroporto que durou mais de três horas até a situação começar a ficar normalizada, sendo que antes o aeroporto foi evacuado e os passageiros não poderiam recolher as suas bagagens.

No local, passageiros e visitantes contactados pela agência Lusa reclamaram da falta de informações sobre o que terá acontecido. Por volta das 14h30 locais (16h30 em Lisboa) tanto os passageiros como os visitantes e funcionários começavam a entrar no aeroporto e as bagagens começaram também a ser distribuídas.