Os Óscares tiveram este ano menos brilho mas um grande vencedor: o filme “Nomadland – Sobreviver na América” arrebatou boa parte das principais categorias nesta edição dos prémios de cinema, nomeadamente Melhor Filme, Melhor Atriz — pela interpretação de Frances McDormand — e Melhor Realização. Em sentido contrário, o filme “Mank”, o mais nomeado desta edição, e a Netflix, a distribuidora mais nomeada mas que voltou a não conseguir ter a vitória retumbante há muito esperada nas grandes categorias, acabaram a noite com as expectativas por cumprir.
A cineasta Chloé Zhao fez história nos Óscares, ao tornar-se a segunda mulher a vencer a categoria dedicada a “Melhor Realização” em 93 edições. É a primeira asiática e a primeira realizadora nascida fora dos Estados Unidos da América (nasceu em Pequim) a conseguir o prémio, que tinha sido ganho por uma mulher pela primeira vez em 2010: Kathryn Bigelow, com “Estado da Guerra”. Em 93 anos, só cinco cineastas femininas tinham sido nomeadas para esta categoria dos Óscares.
Anthony Hopkins, por sua vez, venceu “Melhor Ator” pelo papel em “O Pai”, superando a concorrência póstuma de Chadwick Boseman, tido como favorito, e de Riz Ahmed, o primeiro muçulmano nomeado para a categoria, Gary Oldman (“Mank”) e Steven Yeun (“Minari”). Foi a segunda estatueta atribuída ao ator galês de 83 anos, depois do papel de protagonista em “O Silêncio dos Inocentes” que lhe valeu um prémio há 29 anos, em 1992. Nunca nenhum ator ou atriz tinha vencido um Óscar com 83 anos ou mais — o mais velho a ganhar uma estatueta era, até aqui, Christopher Plummer, que fora distinguido aos 82 anos pelo seu desempenho no filme “Assim é o Amor”.
Os feitos históricos não foram só de Chloé Zhao e Anthony Hopkins. A protagonista de “Nomadland – Sobreviver na América”, Frances McDormand, ganhou o seu terceiro Óscar de Melhor Atriz Principal, depois de ter sido distinguida pelas prestações em “Fargo” (1996) e “Três Cartazes à Beira da Estrada” (2017). McDormand passou assim a ser a segunda atriz que mais vezes ganhou esta categoria — só Katherine Hepburn a venceu por mais vezes, quatro — e igualou Meryl Streep e Ingrid Bergman, que ganharam ambas uma estatueta de Melhor Atriz Secundária na carreira, em número de Óscares (3) ganhos.
Uma noite com menos brilho, com menos suspense e que acabou de chofre
A cerimónia teve este ano menos espectacularidade do que em anos anteriores. Tendo decorrido maioritariamente na estação de comboios de Union Station — que fica a 13 quilómetros do Dolby Theater, em Los Angeles —, teve um número de convidados muito restrito devido à pandemia da Covid-19. Sem a vasta audiência presencial de outros anos, sem um palco imponente e este ano novamente sem um apresentador fixo, a cerimónia contornou o “método Zoom” mas pareceu incapaz de preservar o glamour e a pompa e circunstância de outros anos.
Não houve monólogos inesquecíveis, discursos marcantes ou tiradas de humor memoráveis. Foi como se Hollywood, que se especializou em inventar mundos fantásticos, encantados e escapistas, tivesse embatido de frente com a realidade do último ano e dela não tivesse conseguido escapar. A crise da Covid-19 e o seu impacto no cinema foram até temas pouco falados, pouco mencionados, mas o elefante na sala esteve omnipresente no tom menos festivo desta comemoração anual da indústria norte-americana do cinema.
A familiaridade dos fãs de filmes com as longa-metragens nomeadas também não é a mesma de outros anos, os próprios estudos de opinião sugerem-no. O palco onde os Óscares foram recebidos e onde os vencedores discursaram era visualmente menos impressionante do que costume, o que teve um efeito de detonação de uma aparente normalidade (onde, por exemplo, não se viam máscaras) simulada.
Todos estes ingredientes novos na história dos Óscares somaram-se a uma organização da cerimónia que retirou o elemento suspense da equação. O vencedor da categoria “Melhor Filme”, até aqui o último a ser anunciado, passou a anteceder os prémios de “Melhor Ator” e “Melhor Atriz” e a noite acabou de forma algo repentina, de chofre. Isto somado a um certo desinteresse crescente nesta cerimónia anual e televisiva ao longo dos úlitmos anos, percetível na diminuição acentuada e progressiva de espectadores da gala, pareceu afetar o brilho e uma noção de espectáculo que mostra dificuldades em coexistir com um mundo de públicos fragmentados, de salas de cinema fechadas e de profundas crises.
Nada mais do que uma falsa sensação de cerimónia: os Óscares vistos do sofá
A derrota de “Mank” e as expectativas da Netflix que ficaram por cumprir
O favoritismo de “Nomadland – Sobreviver na América” naquela que foi a primeira edição dos Óscares desde o aparecimento da pandemia da Covid-19 começou a aumentar ao longo dos últimos meses — em especial depois de vencer a prestigiada categoria de Melhor Filme Dramático nos Globos de Ouro, vistos como uma espécie de antecâmara dos Óscares.
Na categoria Melhor Filme, “Nomadland – Sobreviver na América” concorria com “O Pai”, de Florian Zeller, “Judas e o Messias Negro”, de Shaka King, “Mank”, de David Fincher, “Minari”, de Lee Isaac Chung, “Uma Miúda com Potencial”, de Emerald Fennell, “O Som do Metal”, de Darius Marder e “Os 7 de Chicago”, de Aaron Sorkin.
O filme “Mank”, de David Fincher, partia até para a cerimónia dos Óscares deste domingo — madrugada de segunda-feira em Portugal — como a longa-metragem mais nomeada, com dez nomeações. Mas acabou por conquistar apenas duas categorias técnicas: Melhor Fotografia e Melhor Design de Produção. Já “Minari”, um dos filmes que recebeu mais elogios da crítica especializada, estava nomeado para seis categorias mas venceu apenas uma, a de Melhor Atriz Secundária (graças à interpretação de Yuh-Jung Youn).
A noite também não foi memorável para a Netflix, que depois de ter sido a distribuidora de filmes mais nomeada com 35 nomeações — e após um ano em que as salas de cinema estiveram fechadas durante muito tempo — voltou a não conseguir ganhar a há muito esperada estatueta de “Melhor Filme”. Há dois anos a distribuidora e produtora de filmes e séries em streaming estivera perto de conseguir ganhar, com “Roma”, de Alfonso Cuarón. Este ano o favorito era “Mank” mas o prémio voltou a fugir.
Uma das outras apostas fortes da Netflix, “Os 7 de Chicago”, tinha recebido seis nomeações mas terminou a noite sem qualquer estatueta. E Frances McDormand, que ganhou o prémio de Melhor Atriz e que protagonizou o filme que arrebatou as principais categorias, ainda deitou algumas achas na fogueira do cinema em casa, apelando a todos que vissem quer “Nomadland – Sobreviver na América” quer “todos os filmes aqui representados” num grande ecrã, mais apropriado à chamada sétima arte.
Por favor vejam o nosso filme no maior ecrã possível. E um dia, muito em breve, levem todos os que conhecerem a uma sala de cinema — fiquem ombro com ombro naquele sítio escuro — e vejam todos os filmes que estão aqui representados esta noite”, apontou Frances McDormand.
Os ingredientes do grande vencedor e os outros Óscares: para “Soul”, Kaluuya, Fennell…
Chegou cedo o primeiro sinal de que a noite dos Óscares poderia pender este ano para “Nomadland – Sobreviver na América”. O filme, inspirado por um livro publicado em 2017 — e que estreou há uma semana em Portugal, —gira em volta de traumas individuais, de ligação de pessoas com as suas raízes e com o seu passado e das diferentes formas como cada uma lida perdas e com erros antigos.
“Nomadland – Sobreviver na América” é também, porém, um filme com a desadequação ao american dream do êxito e da ascenção profissional em pano de fundo: retrata também uma espécie de vingança vivencial dos remendados, despojados e desalojados da América, de pessoas já de si inquietas e que depois, engolidas pela espiral das dificuldades ou simplesmente pouco seduzidas por perspetivas de carreiras profissionais de sucesso (em alguns casos, ambas as coisas), entram em rutura total com as convenções de vida de morada fixa.
Esse sinal de que os Óscares se preparavam para coroar “Nomadland – Sobreviver na América” chegou quando, ainda relativamente cedo na cerimónia, Chloé Zhao venceu a categoria de “Melhor Realização”. Zhao tinha como grande concorrente David Fincher (“Mank”) mas o sinal de que “Nomadland” bateria “Mank” estava dado.
Chloé Zhao, Melhor Realizadora: um triunfo histórico que é só o princípio. E queremos ver o futuro
Por essa altura, já tinham sido atribuídos os Óscares de Melhor Filme Internacional — ao filme “Mais Uma Rodada” —, Melhor Argumento Original (a “O Pai”) e de Melhor Ator Secundário, a Daniel Kaluuya, de “Judas e o Messias Negro”, entre outras estatuetas.
Seriam ainda atribuídos prémios em categorias como Melhor Filme de Animação e Melhor Banda Sonora, a “Soul – Uma Aventura com Alma”, de Melhor Documentário a “A Sabedoria do Polvo” e de Melhor Argumento Original a Emerald Fennell pelo texto de “Uma Miúda com Potencial”, por exemplo.
Emerald Fennell tornou-se mesmo a primeira mulher a vencer uma categoria dedicada a melhor argumentista (argumento original ou adaptado) em 13 anos, sucedendo a Diablo Cody, que ganhara em 2007 com o argumento de “Juno”. E a cerimónia também sorriu a Mia Nel e Jamika Wilson — as primeiras negras a vencerem na categoria “Melhor Categorização”, pelo trabalho em “Ma Rainey: A Mãe do Blues” — e a Anne Roth, que trabalhou no mesmo filme e tornou-se a mulher mais velha a ganhar um Óscar com 89 anos, na categoria Melhor Guarda Roupa. Já H.E.R. ganhou o prémio de “Melhor Canção Original” por “Fight For You”, do filme “Judas e o Messias Negro”.
Na categoria “Melhor Atriz Secundária”, o prémio foi para Yuh-Jung Youn (“Minari”). Nunca qualquer prémio de interpretação nos Óscares, que distinga atores ou atrizes, tinha sido atribuído a um coreano. A felicidade de Yuh-Jung Young poderá contrastar com a desilusão de Glenn Close, que pela oitava vez foi nomeada (desta feita para “Melhor Atriz”, atribuído a Frances McDormand) e não ganhou.
Sem qualquer estatueta, Glenn Close igualou o indesejado recorde de Peter O’Toole: oito vezes na corrida, nenhum Óscar levado para casa. Quem também não ganhou foi Viola Davis, a atriz negra mais nomeada da história dos Óscares, ainda que com apenas quatro nomeações (e duas vitórias na categoria “Melhor Atriz”).
O denominador mais comum dos discursos: a luta contra o racismo
Se cedo percebeu-se que “Nomadland – Sobreviver na América” poderia ter uma noite em cheio, também se percebeu cedo que poderia ser o racismo — mais do que a pandemia da Covid-19 — a marcar o tom dos discurso dos vencedores dos Óscares deste ano.
Logo no arranque, a atriz Regina King, numa espécie de preâmbulo de apresentação da cerimónia, aludiu às mortes de negros poucos dias depois do polícia Derek Chauvin ter condenado pelo homicídio de George Floyd. “Tem sido um ano duro e ainda estamos longe do fim disto. Estamos em luto e a sofrer pela perda de tantos e tenho de ser honesta: se as coisas tivessem acontecido de forma diferente em Minneapolis na última semana [se Derek Chauvin não tivesse sido condenado] talvez tivesse trocado os meus saltos altos pelas minhas botas de marchar”, apontou.
Sei que a muitos de vós só vos apetece pegar no comando [para mudar de canal] quando sentem que Hollywood vos está a pregar, mas como mãe de um filho negro conheço o medo com que tantas pessoas vivem. E nenhuma quantidade de fama ou dinheiro muda esse medo”, apontou ainda Regina King.
Outro dos vencedores que aludiu ao racismo e à luta pela igualdade racial foi Daniel Kaluyya, que num longo discurso deixou elogios ao percurso de Fred Hampton, ativista e líder da secção de Chicago do grupo Black Panthers que foi morto pelas autoridades norte-americanas com apenas 21 anos. “Ele mostrou-nos a força da união”, apontou, acrescentando ainda: “Quando eles tentam dividir-nos para reinar, unimo-nos e erguemo-nos”.
Daniel Kaluuya: o melhor ator secundário a caminho de ser o principal
Também Trevon Free, que subiu ao palco improvisado dos Óscares para agradecer a vitória de “Two Distant Strangers” na categoria Melhor Curta Metragem — e que apareceu na cerimónia com um fato da Dolce & Gabbana com inscrições com nomes de norte-americanos e negros mortos pela polícia no forro — afirmou: “Hoje, a polícia vai matar três pessoas. Amanhã a polícia vai mater três pessoas. E no dia seguinte também. Isto porque em média a polícia na América mata três pessoas por dia, o que dá cerca de mil pessoas por ano. Acontece que há uma desproporção que faz com que isso incida sobretudo em pessoas negras”.
Citando uma frase de James Baldwin — “A coisa mais desprezível que uma pessoa pode ser é indiferente às dores dos outros —, o cineasta de “Two Distant Stranger” rematou: “Só vos peço… por favor, não sejam indiferentes à nossa dor”.
Os vencedores na categoria “Melhor Curta de Animação” decidiram, por sua vez, apontar mais generalizadamente o problema da violência com armas como uma chaga que o país tem de curar: “Dedicamos este filme a todos os que perderam entes queridos devido à violência com armas. Merecemos melhor do que viver num país onde mais de 100 pessoas morrem todos os dias por causa da violência com armas. Merecemos melhor, temos de fazer melhor, vamos fazer melhor”, vincaram.
Anthony Giacchino, quando foi receber o prémio de Melhor Curta Documental por “Collette”, apontou por sua vez: “Quero dizer que acho que é o poder da narrativa documental que vai garantir que a memória, coragem e capacidade de resistir de Latasha Harlins, Horace Bowers, das crianças inocentes do Iémen e dos manifestantes em Hong Kong não sejam esquecidos. É por isso que fazemos isto. É por isso que fazemos estes filmes. Portanto, obrigado. Estamos gratos por estas histórias e estas pessoas terem sido honradas aqui, esta noite”.
A comoção de Vinterberg e a felicidade de Youn Yuh-jung: “Uau, sr. Brad Pitt, finalmente!”
Bem diferente — e bem-humorado, provocando gargalhadas nos presentes — foi o discurso de Youn Yuh-jung. A atriz de “Minari”, de 73 anos, começou por se referir ao ator e realizador que apresentou o seu prémio: “Uau, sr. Brad Pitt, finalmente! É bom conhecê-lo. Onde é que andava quando estávamos a filmar presencialmente? Estou muito honrada por conhecê-lo. Não acredito que estou aqui. Deixem-me recompor-me…”. Depois, elogiou as restantes nomeadas: “Não acredito em competição. Como é que eu posso ganhar à Glenn Close? Vi tantas interpretações dela. Todas nós, as cinco nomeadas, somos as vencedoras em filmes diferentes. Desempenhámos papéis diferentes. Portanto, não podemos competir umas com as outras”.
Hoje estou aqui. É só porque tenho alguma sorte, parece-me — talvez tenha mais sorte [do que Glenn Close]. Talvez seja também a hospitalidade americana por atores coreanos, não sei ao certo”, referiu ainda, provocando gargalhadas.
Youn Yuh-jung: uma carreira que é muito mais que este primeiro Óscar
Florian Zeller, o realizador de “O Pai”, quis vincar a honra que foi trabalhar com o ator Anthony Hopkins quando subiu ao palco para receber o prémio. Na altura, Hopkins ainda não tinha vencido a estatueta de Melhor Ator. “Para mim ele é o mais estupendo ator vivo. Só a ideia de trabalhar com ele era um sonho e sabia que não seria um sonho fácil de alcançar porque sou francês, porque este foi o meu primeiro filme e porque ele é o Anthony Hopkins. Mas pensei: até alguém vir e provar que não é possível, potencialmente é”, começou por dizer Florian Zeller, acrescentando: “Obrigado, Anthony, por dizeres que sim a este guião e por teres dado tudo neste filme — a tua energia, a tua graça e o teu talento. Partilhar este caminho contigo foi a experiência mais fantástica da minha vida”.
Anthony Hopkins: um mestre contra o esquecimento e o caminho mais fácil
O discurso mais comovido da noite foi proferido por Thomas Vinterberg, realizador de “Mais uma Rodada” — um filme que chegou a ser pensado para ter a filha de Vinterberg como protagonista. A filha, porém, morreu poucos dias antes do início da rodagem e obrigou à mudança no guião. “Podia dizer que isto vai muito para além do que imaginava, mas isto é algo que imaginei sempre — desde que tinha uns cinco anos, para aí. Tenho andado a preparar discursos em estações de comboios, na escola, na casa de banho. E aqui estou eu. É real. É incrível”, começou por dizer, antes de falar sobre a filha:
Obrigado, Mads Mikkelsen [o protagonista]. Deste o teu melhor não só pelo filme mas também pela minha filha. E nunca esquecerei isso. Queríamos fazer um filme que celebrasse a vida e quatro dias antes de começarmos a filmar o impossível aconteceu: um acidente numa auto-estrada levou a minha filha. Alguém a olhar [para o] telefone… Temos saudades dela. Dois meses antes de começarmos a filmar — e de ela morrer —, ela estava em África e enviou-me uma carta. Tinha acabado de ler o guião e estava a brilhar de entusiasmo. Se alguém se atrever a acreditar que ela está aqui connosco será capaz de vê-la bater palmas e torcer por nós. Acabámos por fazer este filme para ela. Portanto, Ida, isto é um milagre que aconteceu e tu és parte dele. Deves ter puxado cordelinhos algures, não sei. Mas esta é para ti”.
Mads Mikkelsen. O bom vilão que veio do frio: o Óscar também é dele
A lista de vencedores da 93.ª cerimónia dos Óscares:
Melhor Filme
“O Pai”
“Judas e o Messias Negro”
“Mank”
“Minari”
“Nomadland — Sobreviver na América”
“Uma Miúda com Potencial”
“O Som do Metal”
“Os 7 de Chicago”
Melhor Atriz
Viola Davis, “Ma Rainey: A Mãe do Blues”
Andra Day, “Estados Unidos vs. Billie Holiday”
Vanessa Kirby, “Pieces of a Woman”
Frances McDormand, “Nomadland — Sobreviver na América”
Carey Mulligan, “Uma Miúda com Potencial”
Melhor Ator
Riz Ahmed, “O Som do Metal”
Chadwick Boseman, “Ma Rainey: A Mãe do Blues”
Anthony Hopkins, “O Pai”
Gary Oldman, “Mank”
Steven Yeun, “Minari”
Melhor Atriz Secundária
Maria Bakalova, “Borat, o Filme Seguinte…”
Glenn Close, “Lamento de uma América em Ruínas”
Olivia Colman, “O Pai”
Amanda Seyfried, “Mank”
Yuh-Jung Youn, “Minari”
Melhor Ator Secundário
Sacha Baron Cohen, “Os 7 de Chicago”
Daniel Kaluuya, “Judas e o Messias Negro”
Leslie Odom Jr., “One Night in Miami…”
Paul Raci, “O Som do Metal”
Lakeith Stanfield, “Judas e o Messias Negro”
Melhor Realização
Thomas Vinterberg, “Mais uma Rodada”
David Fincher, “Mank”
Lee Isaac Chung, “Minari”
Chloé Zhao, “Nomadland — Sobreviver na América”
Emerald Fennell, “Uma Miúda com Potencial”
Melhor Filme de Animação
“Bora Lá”
“Para Além da Lua”
“A Ovelha Choné, o Filme: A Quinta Contra-Ataca”
“Soul — Uma Aventura com Alma”
“Wolfwalkers”
Melhor Curta de Animação
“Burrow”
“Genius Loci”
“If Anything Happens I Love You”
“Opera”
“Yes-People”
Melhor Documentário
“Collective”
“Crip Camp: Uma Revolução na Inclusão”
“The Mole Agent”
“A Sabedoria do Polvo”
“Time”
Melhor Curta Documental
“Collette”
“A Concerto is a Conversation”
“Do Not Split”
“Hunger Ward”
“A Love Song for Latasha”
Melhor Curta-Metragem
“Feeling Through”
“The Letter Rom”
“The Present”
“Two Distant Strangers”
“White Eye”
Melhor Filme Internacional
“Mais uma Rodada” (Dinamarca)
“Better Days” (Hong Kong)
“Collective” (Roménia)
“The Man Who Sold His Skin” (Tunísia)
“Quo Vadis, Aida?” (Bósnia e Herzegovina)
Melhor Guarda Roupa
“Emma”
“Ma Rainey: A Mãe do Blues”
“Mank”
“Mulan”
“Pinocchio”
Melhor Banda Sonora
“Da 5 Bloods” (Terence Blanchard)
“Mank” (Trent Reznor e Atticus Rossa)
“Minari” (Emile Mosseri)
“Notícias do Mundo” (James Newton Howard)
“Soul — Uma Aventura com Alma” (Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste)
Melhor Canção
“Fight for You” (H.E.R., Dernst Emile II e Tiara Thomas), “Judas e o Messias Negro”
“Hear my Voice” (Daniel Pemberton e Celeste Waite), “Os 7 de Chicago”
“Husavik” (Savan Kotecha, Fat Max Gsus e Rickard Göransson), “Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga”
“Io Sì (Seen)” (Diane Warren e Laura Pausini), “The Life Ahead (La Vita Davanti a Se)”
“Speak Now” (Leslie Odom Jr. e Sadam Ashworth), “One Night in Miami…”
Melhor Argumento Original
“Judas e o Messias Negro”
“Minari”
“Uma Miúda com Potencial” (Emerald Fennell)
“O Som do Metal”
“Os 7 de Chicago”
Melhor Argumento Adaptado
“Borat, o Filme Seguinte…”
“O Pai”
“Nomadland — Sobreviver na América”
“One Night in Miami…”
“O Tigre Branco”
Melhor Caracterização
“Emma”
“Lamento de uma América em Ruínas”
“Ma Rainey: A Mãe do Blues”
“Mank”
“Pinocchio”
Melhor Fotografia
“Judas e o Messias Negro”
“Mank”
“Notícias do Mundo”
“Nomadland — Sobreviver na América”
“Os 7 de Chicago”
Melhor Montagem
“O Pai”
“Nomadland — Sobreviver na América”
“Uma Miúda com Potencial”
“O Som do Metal”
“Os 7 de Chicago”
Melhor Som
“Greyhound”
“Mank”
“Notícias do Mundo”
“Soul — Uma Aventura com Alma”
“O Som do Metal”
Melhor Design de Produção
“O Pai”
“Ma Rainey: A Mãe do Blues”
“Mank”
“Notícias do Mundo”
“Tenet”
Melhores Efeitos Especiais
“Love and Monsters”
“The Midnight Sky”
“Mulan”
“The One and Only Ivan”
“Tenet”