Estudantes do ensino básico e secundário da escola artística António Arroio e da escola secundária Camões manifestaram-se esta quinta-feira, em frente do Ministério da Educação por melhores condições nos estabelecimentos públicos.

Em declarações à Lusa, a presidente da associação de estudantes da escola artística António Arroio, Luísa Macedo, explicou que o coletivo estudantil reivindica “o fim das obras, mais professores, mais funcionários e horários justos“.

Muitas escolas não têm espaços essenciais a funcionar, porque não há funcionários para desinfetar e garantir o distanciamento. Há também turmas sobrelotadas e isso é incompatível com a segurança nas escolas”, acrescentou.

Os estudantes, que afirmam que “as promessas já são velhas“, manifestaram-se também a favor do fim do amianto nos locais de ensino, de mais transportes e de mais psicólogos disponíveis.  Face à falta de soluções, os alunos entregaram esta quinta-feira uma carta com as respetivas reivindicações, escrita em conjunto por associações de estudantes de vários pontos do país, ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

A pressão que fazemos há muito tempo não tem resposta, mas vamos continuar a lutar, a manifestar-nos e a reivindicar aquilo que precisamos para as escolas”, garantiu.

A manifestação deu-se no âmbito do movimento “Faz Falta“, que surgiu após uma reunião entre mais de 30 associações de estudantes, para dar voz às necessidades que os alunos têm por todo o país.

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