A Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu um novo comunicado, esta sexta-feira, com mudanças nas recomendações sobre a toma da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. A Vaxzevria não deve ser administrada a quem tenha tido coágulos sanguíneos ou nível baixo de plaquetas depois de tomar a primeira dose do medicamento.

“Embora os coágulos sanguíneos com plaquetas baixas depois da vacinação sejam muito raros, a EMA continua a aconselhar as pessoas a estarem cientes dos sintomas, para que possam receber tratamento médico especializado imediato, se necessário”, lê-se na nota.

A EMA também aconselha que quem for vacinado com a Vaxzevria seja seguido nas três semanas seguintes após a vacinação. O objetivo é verificar se há sinais de formação de coágulos sanguíneos e de baixo teor de plaquetas. As recomendações da Agência Europeia do Medicamento vão ainda no sentido de os profissionais de saúde garantirem que “os doentes com coágulos sanguíneos aliados ao baixo teor de plaquetas após a vacinação recebam cuidados especializados”.

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Até à data, a EMA mantinha que todas as pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca deveriam tomar a segunda dose do mesmo fármaco, não indicando quaisquer limitações à toma deste medicamento. Depois de, no mês passado, a agência ter concluído haver uma “possível relação” entre a formação de coágulos sanguíneos e a toma da Vaxzevria recomendou que esse alerta fosse acrescentado na lista de efeitos adversos da vacina.

Vários países decidiram limitar a toma da Vaxzevria a maiores de 60 anos e alguns deles optaram mesmo por administrar a segunda dose de uma vacina alternativa (Dinamarca, Finlândia, França, Suécia, Alemanha e Espanha).

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