Depois de os internamentos terem caído ligeiramente na última sexta-feira, os números voltaram a subir — também ligeiramente — este sábado. Há agora 210 pessoas internadas nos hospitais portugueses, mais 3 do que ontem, e 59 em unidades de cuidados intensivos, mais 4, de acordo com os dados divulgados por mais um boletim da Direção-Geral da Saúde — a 22 de novembro de 2020, a título de exemplo, estavam internados 3.151 doentes na sequência do novo coronavírus. Dos 523 novos casos, 37% diz respeito à região de Lisboa e Vale do Tejo.
Nas últimas 24 horas foram registados 523 casos de Covid-19 em Portugal, o que faz deste o sábado com mais novos casos desde o dia 24 de abril, quando se registaram 567 infeções. A 23 de abril tinham sido 506. Desde o dia 28 de abril (572 infeções) — com exceção desta sexta (559) e quarta-feira (511) — que Portugal não ultrapassava a fasquia dos 500 casos.
Não há, no entanto, mortes a registar nas últimas 24 horas, o que compara com os 3 óbitos verificados na sexta-feira. O último dia sem óbitos foi a 14 de maio e, antes disso, a 3 de maio — é o terceiro dia do mês sem que ninguém tenha morrido. No sábado 15 de maio, para efeitos de comparação, contabilizaram-se 469 novas infeções e 7 mortes. Desde o início da pandemia em Portugal, contam-se, ao todo, 844.811 casos e 17.017 óbitos a lamentar.
O número de recuperados não suplantou o de novas infeções, o que faz com que o número de casos ativos tenha aumentado, à semelhança do que também aconteceu na sexta-feira. São agora mais 41 casos ativos, de um total de 22.328. Há ainda mais 131 contactos em vigilância, de um total de 19.541.
Foram 482 as pessoas que recuperaram nas últimas 24 horas da infeção pelo SARS-CoV-2 — desde o início da pandemia, foram 805.466 os doentes dados como curados, de entre um total de 844.811 casos confirmados.
Mais uma vez à semelhança do que aconteceu na última sexta-feira, é na região de Lisboa e Vale do Tejo que se encontra a maior parte dos novos casos registados nas últimas 24 horas, com 196 infeções (37%). Segue-se a região Norte com 161 casos (31%), o Centro com 43 (8%), o Alentejo com 37 (7%), os Açores com 34 (7%), a Madeira com 31 (6%) e o Algarve com 21 (4%).