Já ouviu falar em Everesting? É um desafio que se tornou popular entre os ciclistas durante o confinamento, consistindo num percurso de sobe e desce constante, até totalizar em repetidas subidas a altitude do monte mais alto do mundo, o Evereste, cujo pico se encontra a 8.848,86 metros acima do nível do mar.

A Jaguar pegou nessa ideia e desafiou a campeã mundial de ciclismo a fazer a prova não de bicicleta, mas sim ao volante do seu eléctrico I-Pace (daí o EVeresting). A atleta olímpica Elinor Barker teria de cumprir o percurso a temperaturas baixas, o que é mais uma condicionante que influencia negativamente o desempenho energético de um modelo a bateria, servindo o teste não só para validar a eficiência do pré-condicionamento do acumulador, mas também verificar a eficácia da travagem regenerativa e, no processo, validar a autonomia nestas condições. Resultado: Elinor fez 16 vezes uma subida de 5,8 km (11,6 km no total para subir e descer), tendo o percurso sido desenhado numa estrada estreita e sinuosa que sulca a montanha Great Dun Fell. Para a contagem contavam, de cada vez, os 547 metros percorridos com pendentes de até 20% de inclinação na subida.

Contudo, antes de arrancar, a bateria e o habitáculo do Jaguar foram precondicionados enquanto o I-Pace estava a ser recarregado, tendo em vista não só melhorar o conforto a bordo, mas, sobretudo, optimizar a autonomia – o que é particularmente útil quando se tem de lidar com temperaturas abaixo de 2°C, como foi o caso.

No total, informa a marca, o SUV inglês percorreu 199,6 km (incluindo a deslocação de 12,8 km para o início do troço) e ainda lhe restava 31% de carga na bateria quando superou o EVeresting. Ou seja, ainda teria energia para fazer mais cerca de 130 km e isto porque usufruiu da travagem regenerativa nas 16 descidas. Estima a Jaguar que isso “permitiu recuperar o equivalente a 93,3 km de autonomia nas condições extremas do desafio”.

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