Durou poucos segundos mas tornou-se já um dos momentos mais comentados do Europeu de futebol. Numa conferência de imprensa de antevisão ao Hungria-Portugal desta terça-feira, Cristiano Ronaldo retirou duas garrafas de Coca-Cola que estavam à sua frente, em cima da mesa onde fez a antevisão do jogo, e sugeriu às pessoas que bebessem água. Agora a Coca-Cola reagiu.

Através de uma declaração de um “porta-voz” da marca de bebidas, citada pelo Daily Mail, a Coca-Cola lembra que “aos jogadores é oferecida água, assim como Coca-Cola e Coca Zero, à chegada às nossas conferências de imprensa” e acrescenta que “toda a gente tem direito às suas preferências no que se refere a bebidas”.

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Esta não é a primeira reação oficial à intervenção de Cristiano Ronaldo, que — como o próprio Daily Mail recorda — já comentara no passado que não gostava que o filho bebesse refrigerantes e comesse batatas fritas, vincando a importância de uma alimentação saudável.

Também esta terça-feira, a Tribuna Expresso citou uma “reação oficial” da UEFA ao caso, a que “teve acesso”. Sem a Coca-Cola, seria impossível “organizar um torneio com tanto sucesso para jogadores e adeptos” como o Europeu 2020 de futebol, sublinhava a organização de futebol.

Sem a Coca-Cola, também não seria possível “investir no futuro do futebol a todos os níveis”, diz a UEFA, que vem defender o patrocinador. A marca tem “uma longa tradição de apoiar todos os desportos nos seus vários níveis”, tem sido fundamental “para garantir o desenvolvimento do futebol em toda a Europa” e tem uma oferta de bebidas “para todos os gostos e necessidades — desde água a bebidas desportivas isotónicas, sumos, café e chá”, refere ainda a entidade organizadora do Euro 2020.

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