Apesar de a avaliação que os portugueses fazem de António Costa cair a pique, o PS venceria as eleições legislativas, se fossem hoje, com 37,6% dos votos. A mais recente sondagem da Aximage para o JN, o DN e a TSF revela que o partido do Governo desce 1,3 pontos percentuais face às intenções de voto de maio, mas ainda está isolado na liderança: o PSD fica a 12 pontos, nos 25,2%, subindo 1,2 pontos. Também o Chega e a Iniciativa Liberal ganham terreno e ultrapassam os partidos mais à esquerda.

A contrastar com a pequena descida do PS está a enorme queda da popularidade de António Costa. Nos últimos dois meses e meio, perdeu 18 pontos nas avaliações positivas (são 41% do total) em relação ao papel de primeiro-ministro e subiu 16 pontos nas avaliações negativas (35%). Já o presidente dos social-democratas, Rui Rio, foi o líder partidário que mais terreno recuperou, embora ainda tenha um saldo negativo de 18 pontos.

O Bloco de Esquerda e o Chega estão taco a taco na disputa pelo terceiro lugar. O partido de Catarina Martins desceu 2 décimas face a maio (está nos 7,8%), enquanto o de André Ventura subiu 7 décimas (para os 7,7%), sendo a força política que mais cresce desde as legislativas. A Iniciativa Liberal (5,5%, mais três décimas) está em quinto lugar, ultrapassando a CDU (que desce 9 décimas, para 4,8%). Quer isto dizer que, somados, os partidos de Ventura e Cotrim de Figueiredo (13,2%) têm mais votos do que Bloco e CDU juntos (12,6%).

Nas intenções de voto, o CDS (0,9%) vem atrás do PAN (4,6%) e seria o partido menos votado caso as legislativas fossem hoje. Os socialistas, mais concretamente, regressam à projeção que conseguiram nos picos da pandemia, em fevereiro (terceira vaga) e novembro (segunda vaga).

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