Desde o dia 22 de março que não se registavam tantas mortes no país (16). Nas últimas 24 horas, de acordo com os dados disponibilizados pelo mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, morreram 13 pessoas. A última vez que o número de óbitos ultrapassou os dois dígitos foi a 1 de abril, com 11 mortes a lamentar. O último dia sem mortes continua a ser a 4 de julho e, antes disso, 14 de junho.
Foram também registados 4.376 novos casos de Covid-19. Desde 14 de julho (4.153) que Portugal não ultrapassava a barreira das 4.000 infeções — é ainda preciso recuar a 10 de fevereiro para ter tantos casos positivos (4.387).
A incidência (o número de novos casos nos últimos 14 dias por 100.000 habitantes) voltou a disparar e é agora de 409,0 casos a nível nacional (na última atualização, segunda-feira, estava nos 391,0) e 421,3 no continente (até aqui estava nos 403,0). Já o índice de transmissibilidade — o R(t) — a nível nacional está em 1,09 (na última atualização estava nos 1,10) e também no continente (estava nos 1,10).
O número de doentes internados com Covid-19 nos hospitais portugueses subiu para 867 (são mais 13 face ao dia anterior), sendo que nos cuidados intensivos estão 171 pessoas, menos 6 do que ontem. Desde o dia 18 de julho que os internamentos estão acima dos 800 e há uma semana a crescer ininterruptamente (desde 14 julho, quando estavam internadas 734 pessoas).
Neste momento há 52.147 casos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2 em Portugal (são mais 1.660 face ao dia anterior), sendo que últimas 24 horas foram 2.703 as pessoas que recuperaram da doença. No total, recuperados ascendem aos 870.243 — num universo de 939.622 infeções.
No que toca à distribuição geográfica dos novos casos, Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar cerca de metade das infeções, com 1.744 dos 4.376 novos casos, o que diz respeito a 40% das novas infeções. Logo atrás está o Norte do país, com 1.592 infeções, o que corresponde a 36%. O Centro é a terceira região com mais casos, totalizando 430 novas infeções. Segue-se o Algarve com 394, o Alentejo com 130, Açores com 63 e Madeira com 23.
Relativamente às 13 mortes a lamentar, 10 delas dizem respeito a Lisboa e Vale do Tejo. As restantes três ocorreram no Alentejo, no Algarve e nos Açores. Dos 13 óbitos, 8 correspondem a vítimas do sexo masculino e 5 a vítimas do sexo feminino.
Tendo em conta as faixas etárias, assiste-se à seguinte distribuição: 2 homens e 1 mulher com 80 ou mais anos; 2 homens e 2 mulheres entre os 70 e os 79 anos; 3 homens e 2 mulheres entre os 60 e os 69 anos e um homem entre os 40 e os 49 anos.