Onde ir, como ir e quanto gastar. Sem grandes demoras, esta é resumidamente a equação que todos fazemos para decidir o próximo período de férias. Contudo, por mais preparação que façamos, há sempre coisas que são mais caras do que o esperado ou um imprevisto que arruína o nosso saldo diário. Ponto por ponto, damos-lhe dicas de como pode poupar enquanto está de férias.
1. Destinos mais em conta
Antes de abordarmos como poupar durante as férias, vamos falar de um ponto decisivo quando as está a marcar: os destinos. Há sempre duas variáveis no preço de um destino turístico: a época em que vai (alta ou baixa) e com que antecedência é feita a reserva. No caso da antecedência, é um pormenor fundamental: se marcar com 1 ano de antecedência, por exemplo, os hotéis vão dar-lhe preços melhores, porque ainda estão com a maioria das marcações vagas para essa altura. Quanto menos lugares disponíveis, mais aumenta o preço.
No caso da época turística, um dos maiores erros que geralmente se comete é ouvir falar em época baixa e rejeitar automaticamente a ideia. Por exemplo, sabia que a época baixa na Madeira (em outubro), um dos destinos mais populares em Portugal, ainda tem um máximo de temperatura de 25 graus, e, nesse mesmo mês, apenas 9 dias de chuva em média? O bom tempo ainda é uma realidade, mesmo na chamada época baixa. E o melhor? Tal como a época, também os preços são baixos.
2. Cozinhar mais e menos restaurantes
Entrar num restaurante para almoçar sem o ter pesquisado previamente, e a conta ser bem acima do esperado, é um dos grandes erros que se cometem de férias. Caso vá comer fora, se não souber onde deve ir comer, pergunte aos locais — como, por exemplo, no café ao lado do seu alojamento. É a forma mais segura de saber que vai comer bem e sem “preços de turista”.
Deve, igualmente, aproveitar ao máximo tudo aquilo que o seu alojamento lhe proporciona. Por exemplo, se tiver cozinha, é uma boa oportunidade para poupar no pequeno-almoço e mesmo no almoço. Sejam umas férias em cidade ou na praia, a hora de almoço pode ser uma sandes ou um snack rápido que possa levar na mochila, guardando a maior parte do orçamento para um bom jantar ao final do dia. Nas férias em que vai conhecer uma cidade, sabe sempre bem descansar, mas pode fazê-lo num parque público e não obrigatoriamente na mesa de um restaurante.
Se o alojamento tiver refeições incluídas, não as “exclua”. Pode parecer uma “oferta”, mas lembre-se que são refeições pelas quais já pagou. Abdicar de uma dessas refeições para uma família pode significar facilmente uma despesa na ordem dos 50 euros.
3. Escolher bem as atividades
A maioria dos museus tem dias gratuitos ou, no limite, dias em que o preço é mais baixo (por, geralmente, haver menos procura). O mesmo é válido para parques de entretenimento. Se tem uma lista de “atrações” que quer definitivamente ver, organize-as de acordo com os dias em que terão menor custo ou, em alternativa, a combinação que se traduza em maior poupança.
Nas cidades que recebem mais turistas, é também já habitual existirem várias atividades sob o sistema de gorjeta, sejam elas tours a pé pelas cidades ou, por exemplo, Yoga na praia ou num parque público. Só tem de se inscrever e, no final, dar a compensação que acha adequada para a atividade. Lembre-se que aquelas pessoas são profissionais e que aquele é o seu trabalho, pelo que deve recompensá-las com um preço de mercado adequado — ainda que lhe permita adequar atividades ao seu budget.
4. Viajar como um local
Uma regra básica de poupança: a não ser que seja possível fazer a pé, quanto mais sítios visitar, mais caro isso vai ser. O truque de poupança aqui é o mesmo que nas refeições: viva como um local. Transportes privados (mesmo do aeroporto) ou táxis pode parecer tentador e, em alguns destinos, nem ser assim tão caro. Mas os transportes públicos serão sempre mais baratos. Se quiser poupar durante as férias, perceber o sistema de transportes públicos do local é um dos passos mais decisivos.
5. Controlar as compras
Uma das despesas mais básicas que pode controlar é a água engarrafada. Seja em Portugal ou no estrangeiro, muitos sítios onde fazemos questão de comprar água engarrafa têm água canalizada em perfeitas condições. Antes de viajar, pode pesquisar a qualidade da água no sítio para onde vai e, com uma garrafa reutilizável, ajudar nas contas… e no ambiente.
De resto, o truque é: comprar local. Ir a mercados locais vai ser mais barato que supermercados. Em supermercados, confie nas marcas locais. Por mais que a tentação de nos agarrarmos a marcas que já conhecemos seja grande, em alguns sítios, se forem importadas, serão bem mais caras do que produtos locais -— que fazem o mesmo efeito.
6. Pagar as férias sem peso
Pagar as férias como um todo é um ato difícil, muito pela incerteza associada: e se gastamos este dinheiro todo numas férias e, no próximo mês, acontece um imprevisto em precisamos dele? Nesse sentido, uma solução pode ser dividir o custo das férias anualmente, com opções como o Crédito Pessoal do Banco Credibom. Pode colocar de parte o dinheiro das férias e pagar pequenas prestações mensalmente, assegurando assim um fundo de emergência caso precise — sendo que as prestações mensais, sendo menores, possibilitam uma maior flexibilidade, desde que tenha em conta o peso da prestação no seu orçamento familiar mensal.
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