“Estou a quebrar o meu silêncio agora porque não posso permitir que as pessoas continuem a brincar com o meu nome. Continuo focado na minha carreira e no meu trabalho, comprometido e preparado para todos os desafios que tenho de enfrentar. Tudo o resto? Tudo o resto é só conversa”, afirmou Cristiano Ronaldo recentemente no Instagram numa publicação assertiva e que respondia aos diversos rumores que ligavam o internacional português a outros clubes que não o seu atual, a Juventus, com quem, é preciso lembrar, termina contrato em 2022.

O PSG foi buscar Messi e os parisienses ficaram fora da equação, bem como o Manchester City que foi depositar muito dinheiro na conta do Aston Villa para conseguir Grealish. Mesmo assim, falou-se nos cityzens, disse-se que Ancelotti o queria de volta no Real Madrid, escrutinou-se muito o futuro do capitão e melhor marcador da história da seleção nacional.

Massimiliano Allegri, treinador da Vecchia Signora novamente, foi também claro: “Vamos esclarecer esta questão: Ronaldo disse-me que vai ficar. Ele sempre treinou bem e esteve sempre disponível. Li rumores nos jornais, mas ele nunca quis deixar a Juventus”. No entanto, em abril o que se dizia era diferente, com o italiano La Repubblica a referir que Allegri, que deixou o clube de Turim em 2019, terá dito a Andrea Agnelli, presidente do clube, para “livrar-se de Ronaldo, porque está a bloquear o crescimento da equipa e do clube”.

A verdade é que a época passada, mesmo com os golos de Cristiano Ronaldo, custou o lugar a Andrea Pirlo e trouxe de volta Allegri, visto que o 4.º lugar da Juventus após nove títulos seguidos não foi ao nível do que era esperado. O Inter foi campeão, e bem, mas a Juventus tinha de fazer mais. Este domingo, frente à Udinese, e com o português, a expetativa era grande, mas a dificuldade do jogo, em teoria, também.

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E logo antes do jogo surge a polémica novamente, com Cristiano Ronaldo a ficar no banco e as questões a aparecerem novamente. Enquanto a Gazetta dello Sport fala em “opção técnica”, mas deixa em aberto várias “portas”, o jornalista italiano especialista em mercado Fabrizio Romano diz mesmo que foi o português a pedir para ficar de fora do onze inicial. Segundo Romano, o capitão da seleção nacional “espera encontrar uma solução no mercado nos próximos dias” mas, no entanto, a Juventus “não recebeu propostas oficiais” pelo português.

À DAZN, o ex-craque e vice-presidente da Juventus, Pavel Nedved, foi claro: “Não devemos procurar sensacionalismos onde não há. Foi uma escolha partilhada com o jogador. Estamos no inídio da época e a condição não é sempre a ideal. Cristiano Ronaldo fica na Juventus? Sim, absolutamente”

Notícia atualizada às 17h49 de 22 de agosto de 2021 com as declarações de Nedved.