Não foi um bom sábado para Miguel Oliveira, com o piloto português a ter a pior classificação da carreira no MotoGP na qualificação do Grande Prémio da Grã-Bretanha, e a partir este domingo, em Silverstone, da 20.ª posição da grelha de partida.

“Perdemos muita tração. Esta pista tem muita aderência, mas não conseguimos usar essa aderência e o pneu. É frustrante pois melhorámos a mota desde 2019 até agora, mas só agora na qualificação consegui igualar o meu tempo de 2019, quando era estreante e tinha uma mota diferente. É frustrante ver as coisas que tentámos não resultarem. A equipa está a tentar perceber, mas as coisas são como são”, disse o piloto da KTM após a qualificação.

“Bem fisicamente”, o piloto de Almada ainda tem dores no pulso “mais que o normal”, o que ainda o obriga a tomar analgésicos para suportar essas mesmas dores. Apesar disso, pensava ser capaz  “de fazer todas as voltas da corrida”.

O piloto português chegava a esta corrida na oitava posição do mundial, com 85 pontos, a 91 do líder, Fábio Quartararo. Miguel Oliveira não terminou as duas últimas corridas do campeonato, realizadas na Áustria.

Na corrida deste domingo, Miguel Oliveira não arrancou mal, conseguindo logo subir a 19.º, “beneficiando” depois de um acidente e da desistência de Martin e Marquez, ficando em 18.º e penúltimo lugar, mas sempre na perseguição a Cal Crutchlow. Sempre na perseguição, mas acabou por conseguir ultrapassar o piloto inglês e também Valentino Rossi, terminando assim o almadense no 16.º lugar.

Na frente, a corrida foi vencida por Fábio Quartararo, que quando passou para a frente a cerca de 15 voltas do fim, nunca mais foi alcançado, fazendo uma corrida tranquila até à vitória. Destaque para Aleix Espargaro, que conseguiu o primeiro pódio de sempre para a Aprilia em MotoGP.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR