O volume de negócios no comércio a retalho registou um crescimento homólogo de 2,6% em julho, inferior em 4,8 pontos percentuais ao observado no mês anterior (7,4%), anunciou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes resultados continuam a “ser influenciados por um efeito base, dado que a comparação incide em meses afetados pela pandemia” de Covid-19, tendo-se verificado quedas homólogas de 4,5% e de 1,5% em junho e julho de 2020, respetivamente, justifica o INE, adiantando que em julho deste ano o índice situou-se 1,1% acima do registado em igual mês de 2019.

De acordo com o INE, a desaceleração registada em julho foi comum a ambos os grupos: produtos alimentares e produtos não alimentares.

Quanto ao primeiro, observou-se em julho um crescimento homólogo de 2,8%, que compara com um aumento de 5% no mês anterior, enquanto no segundo registou-se um incremento de 2,4%, contra uma subida de 9,2% no mês anterior.

Em termos mensais, o índice agregado do volume de negócios no comércio a retalho caiu 0,4% em julho, contra uma descida de 1,9% no mês de junho.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, por sua vez, apresentaram aumentos homólogos de 1,0%, 4,0% e 3,3%, respetivamente, contra subidas de 1,3%, 8,0% e 10,7% em junho, pela mesma ordem.

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