Adel Taarabt, médio internacional do Benfica, encontra-se nesta fase retido num hotel em Conacri com a restante seleção de Marrocos que deveria este domingo defrontar a Guiné-Conacri num encontro a contar para a fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2022. No entanto, e de acordo com informações da Real Federação Marroquina de Futebol, a equipa esteve segura e conseguiu entretanto sair do país.

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No entanto, e tendo em conta a tentativa de golpe de estado no país, a FIFA decidiu adiar o encontro. “A atual situação política e de segurança na Guiné-Conacri é bastante volátil e está a ser monitorizada de perto por FIFA e Confederação Africana de Futebol (CAF). Para assegurar a segurança de todos os jogadores e dos árbitros, FIFA e CAF decidiram adiar o jogo. Mais informações sobre a nova data vão ser disponibilizadas brevemente”, anunciou o órgão num comunicado oficial emitido ao final da tarde.

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“A equipa está segura e alojada num hotel que se localiza um pouco longe da zona de tensão. As autoridades marroquinas estão a trabalhar para evacuar a equipa hoje [domingo]. Um avião já está no aeroporto para essa operação”, referira Mohamed Makrouf, da Real Federação Marroquina de Futebol (FRMF), à AFP.

“Estamos no hotel, ouvimos tiros aqui perto durante todo o dia. Neste momento estamos à espera de autorização para ir para o aeroporto, estamos presos. O avião está à nossa espera mas não temos permissão para sair e para chegar ao aeroporto são necessários uns 45 minutos a uma hora. Quando ouves tiros lá fora sabes que a segurança não está 100% garantida. Não sabemos bem o que se passa fora do hotel. Temos estado a ouvir tiros desde as 10h. O palácio presidencial não está muito longe daqui. Vejo soldados nas ruas. Os jogadores não se sentem seguros, estamos preocupados. Eu estou habituado a isto mas esta situação é bizarra…”, tinha comentado o técnico bósnio de Marrocos, Vahid Halilhodzic, ao L’Équipe.