910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Príncipe Carlos enfrenta nova polémica: assessor demite-se após relatos de alegados favores a milionário saudita

Este artigo tem mais de 3 anos

Assessor do príncipe de Gales terá favorecido magnata saudita que doou 1.75 milhões a instituições de caridade reais. Clarence House garante que Carlos não tem conhecimento das alegações.

The Duke And Duchess Of Rothesay Visit Ballater
i

Chris Jackson/Getty Images

Chris Jackson/Getty Images

Depois do alegado esquema de corrupção que incluía pagar para conhecer e jantar com Carlos, e que está sob investigação, o príncipe de Gales está novamente envolvido em polémica. De acordo com o The Sunday Times e também o Daily Mail, o assessor mais próximo daquele que é o herdeiro ao trono foi forçado a renunciar temporariamente ao cargo que tinha na Prince’s Foundation após relatos de que terá ajudado um magnata saudita a garantir um título honorário. Isto na sequência de doações na ordem dos 1.5 milhões de libras —  1.75 milhões de euros — destinados a instituições de caridade reais. A Clarence House assegura que Carlos “não tinha conhecimento” das alegações.

O Príncipe de Gales não tem conhecimento da alegada oferta de título honorário ou de cidadania britânica com base em doações para as suas instituições de caridade e apoia totalmente a investigação em curso pela Prince’s Foundation”, declarou a Clarence House.

O nome do assessor no centro da polémica é Michael Fawcett, que até então assumia as responsabilidades de chefe executivo na fundação já referida, criada em 2018, também ela associada ao esquema que envolveria pagar para privar com o príncipe, sendo que os intermediários no processo levariam ao bolso comissões de 25% — a Prince’s Foundation garantiu não ter conhecimento destes “ganhos financeiros”.

Pagar para conhecer e jantar com o príncipe Carlos? Fundação investiga alegado esquema de corrupção

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Agora, a história é outra e junta à trama o magnata saudita Mahfouz Marei Mubarak bin Mahfouz, que terá pagado dezenas de milhares a intermediários com ligações a Carlos para lhe garantirem o título honorário de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE, na sigla inglesa).

Em novembro de 2016, Carlos atribuiu a Mahfouz o respetivo título numa cerimónia privada no Palácio de Buckingham, ato que, segundo o The Sunday Times, não foi publicado na lista oficial de compromissos reais — Mahfouz, que nega qualquer irregularidade, procurava adquirir a cidadania britânica e foi aconselhado de que ter títulos honorários e distinções poderia contribuir para o processo.

The Prince's Countryside Fund Raceday

Michael Fawcett e o príncipe Carlos em novembro de 2018

Max Mumby/Indigo/Getty Images

O mesmo jornal, que teve acesso a correspondência eletrónica, escreve que assessores próximos ao príncipe, mas também altos funcionários das suas instituições de caridade, ajudaram intermediários pagos a garantir o CBE depois de Mahfouz ter doado grandes somas para projetos de restauração de interesse de Carlos, incluindo a Dumfries House e o Castelo de Mey, ambos na Escócia (a Prince’s Foundation lista publicamente Mahfouz enquanto patrono). Michael Fawcett terá coordenado o respetivo processo de inscrição e ajudou a “atualizar” a homenagem proposta para Mahfouz de uma OBE (Oficial) para CBE, de acordo com emails entretanto divulgados.

Segundo o The Guardian, pelo menos duas queixas foram feitas à Polícia Metropolitana, sendo que a própria fundação está a investigar estas alegações. A porta-voz da polícia garantiu, entretanto, estar “ciente dos relatos nos media” e que por agora “aguarda novos contactos” face ao assunto.

É a terceira vez que Fawcett, o assessor sobre o qual o príncipe de Gales já antes disse não conseguir viver sem, é forçado a renunciar, embora de todas as vezes tenha sido readmitido numa posição de influência.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.