Não havia tão poucos casos registados a um sábado desde 13 de junho (quando a DGS identificou 707 infeções), já lá vão três meses. Os 939 novos casos registados no boletim referente ao último dia são menos 284 do que no mesmo dia da semana passada (11 de setembro), ou seja, uma descida de 23,2%. Mas a diferença ainda é mais acentuada se a comparação for feita com o registo de há 15 dias, quando tinham sido identificados 1.713 casos a 4 de setembro.
O Norte teve 325 desses casos, ou seja, 34,6% do total. Lisboa e Vale do Tejo não ficou muito longe, com 321 casos (34,2%). Seguem-se Centro (143 casos), Alentejo (70), Algarve (56), Madeira (13) e Açores (11).
Como o somatório de casos confirmados (939) e de mortes (7) não se aproxima das recuperações do último dia (1.606), este sábado foram contabilizados menos 674 casos ativos, para um total de 33.952.
Neste momento, há cerca de um milhão de recuperados (1.009.517) desde que a pandemia chegou a Portugal, em março do ano passado.
Os dados do boletim da DGS deste sábado dão conta de menos 17 internamentos com Covid-19, para um total de 457. E nos cuidados intensivos há menos 7 doentes graves, num total de 90 camas ocupadas.
Relativamente aos internamentos totais (o que também inclui cuidados intensivos), as 457 camas ocupadas representam o valor mais baixo desde 26 de junho (na altura 447).
Face à semana anterior (552 internados a 11 de setembro), é uma queda de 17,2%. E na comparação com o início do mês a redução é substancialmente maior, de 32,9% (face aos 681 internamentos de 1 de setembro).
Já os números de doentes graves em cuidados intensivos conheceram uma redução de 25,6% face ao mesmo dia da semana passada e de 31,33% na comparação face ao início do mês (131 no dia 1 de setembro)
As sete mortes registados no boletim deste sábado elevam para 49 o número de vítimas dos últimos sete dias. Ou seja, menos 19 (-28%) do que no período imediatamente anterior (68 entre 5 e 11 de setembro).
Entre essas vítimas, houve um homem na casa dos 50 anos. Há ainda dois homens na casa dos 60, um homem e uma mulher entre os 70 e os 79 anos e um homem e uma mulher com mais de 80 anos. Por região, é o Centro que mais óbitos apresenta (3) neste boletim, seguido de Lisboa e Vale do Tejo (2), Norte e Alentejo (ambas com uma morte).