O Governo gastou até agosto cerca de 21 milhões de euros em subsídio extraordinário de risco para combater à pandemia, de acordo com o jornal Público. O bónus, pago de dois em dois meses a profissionais que lidem sobretudo, e diretamente, com pessoas que estejam infetadas ou em que haja pelo menos suspeição, tem validade em estados de emergência, calamidade e, como é o caso atualmente, de contingência.

Deste valor, 16,8 milhões de euros foram pagos a 43 mil profissionais de saúde, até agosto, segundo os dados revelados pelo ministério de Marta Temido ao Público.

Estão em causa enfermeiros (45% do total), assistentes operacionais (23%), médicos (12%), médicos internos (8%), técnicos de diagnóstico e terapêutica (6%), assistentes técnicos (4%), num total de 31 categorias profissionais.

“Irrisório” e uma “esmola”. Subsídio de risco pago aos profissionais de saúde alvo de críticas

Houve ainda 2,3 milhões pagos a forças e serviços de segurança, 1,5 milhões a bombeiros, cerca de 500 mil euros para a Defesa, 23 mil euros para profissionais da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e cerca de 9 mil euros para funcionários do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

Criado no Orçamento do Estado para 2021, o suplemento é calculado tendo em conta a remuneração base (de 10% a 20%, dependendo da tarefa desempenhada), mas não pode ir além dos 219 euros.

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