O Governo apresentou esta terça-feira o Fórum Europeu para a Redução de Riscos de Catástrofes (EFDRR), cuja edição deste ano é organizada em Portugal, entre 24 e 26 de novembro, em Matosinhos.

O lançamento da iniciativa, que acontece a cada dois anos, foi feito numa conferência de imprensa, no Ministério da Administração Interna (MAI), com a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e o diretor regional da UNDRR (Nações Unidas para a Redução de Riscos de Catástrofes) para a Europa e Ásia Central, Octavian Bivol.

“Este é um evento absolutamente fundamental que vem numa excelente oportunidade e num momento em que recentemente testemunhamos eventos extremos, quer na Europa, Estados Unidos ou Canadá”, disse Patrícia Gaspar, frisando que “os riscos mudaram” e que “as novas ameaças e vulnerabilidades merecem que os governos abordem esta questão de uma forma cada vez mais transversal, intergovernamental e sem barreiras”.

A secretária de Estado referiu que este fórum se vai centrar “sobretudo na dimensão da prevenção e destacou que “é nessa linha” que Portugal está a trabalhar ao ter sido aprovado recentemente a estratégia nacional para uma proteção civil mais preventiva.

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A edição de 2021 do EFDRR é organizada pelo Governo português e pelo Gabinete das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Catástrofes, em parceria com a Comissão Europeia e com o Conselho da Europa.

Patrícia Gaspar adiantou que vão estar presentes no fórum representantes do Governo português e organizações internacionais e de voluntariado, bem como autarquias, peritos e comunidade científica e académica.

Segundo o MAI, o Fórum Europeu para a Redução de Riscos de Catástrofes de 2021 reunirá um total de 55 Estados-membros a nível ministerial, regional e local, bem como parceiros da Europa e da Ásia Central, para o debate sobre a redução do risco de desastres e o combate e resposta aos impactos crescentes das alterações climáticas.

A secretária de Estado da Administração Interna disse ainda que, entre os principais tópicos em discussão, estarão a aprendizagem com a experiência na resposta à pandemia Covid-19, e a resposta aos desafios dos impactos crescentes das alterações climáticas.