É fã de promoções no supermercado, adora ver futebol — todas as ligas, sem descriminação — e se tivesse uma loja ou uma marca venderia perfumes. Não tem pudor em dizer que é a mãe do “melhor jogador do mundo” e confessa que, ao início, a fama do filho assustou-a. Mas Dolores Aveiro já se habituou a ver o nome “Cristiano Ronaldo” em tudo quanto é sítio.

Em entrevista ao podcast ADN de Leão, associado ao clube leonino, Dona Dolores faz uma confissão: “Eu já lhe disse: ‘Filho, antes da mãe morrer gostava de te ver a jogar no Sporting”. Se não for CR7, assegura, é o filho, Cristianinho, que “joga melhor do que Ronaldo”, assegura. Quando Cristiano Ronaldo era criança “não tinha professor e agora é professor do filho, por isso ele joga melhor”, afiança. “Ele já disse ao pai: ‘Pai, quando formos viver para Lisboa quero jogar no Sporting”.

Dolores Aveiro, que tem sempre a televisão ligada na bola, recorda-se das duas vezes que desmaiou ao ver o filho jogar. Primeiro em Alvalade, no primeiro jogo que o filho fez para o campeonato, frente ao Moreirense, depois quando Ronaldo vestiu a camisola da seleção no Euro 2004 frente à Grécia.

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Em entrevista, a mãe do craque português conta que desde cedo reconheceu que o filho tinha talento para o futebol, motivo também pelo qual o deixou “voar” para a capital aos 11 anos. Se Cristiano tivesse ficado na Madeira, diz, “não era ninguém, era um pedreiro”. E se fosse pedreiro, “nunca era o melhor pedreiro do mundo”.

Sobre a Georgina Rodríguez, diz que já é “sogra há muito tempo” e, questionada sobre gosta da namorada de Ronaldo, responde que sim: “É boa pequena”.

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A mulher que passou horas a fazer cestos, antes e depois de ser mãe, e que teve uma infância difícil — ficou órfã de mãe aos seis anos e chegou a frequentar um orfanato católico que lhe deu “educação” — não tem dúvidas: “Fui um grande pilar para a vida do Ronaldo, se não fosse eu ele não chegava onde chegou.”