O ministro do Ensino Superior disse esta sexta-feira que a redução no preço da oferta de camas para estudantes universitários “não deve deixar de pôr pressão” no investimento público para oferta de alojamento estudantil.

“Nós temos em pleno funcionamento aquilo que se chama o Observatório do alojamento estudantil e vemos dia a dia o preço da oferta das camas. Hoje sabemos que houve uma redução face aos últimos anos, isto não deve deixar de pôr pressão num investimento público que tem que haver no alojamento [para estudantes]“, afirmou Manuel Heitor numa visita à Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

No segundo dia dedicado a visitas a várias universidades do país para assinalar o início do ano letivo, que segundo Manuel Heitor representa “um regresso 100% à normalidade”, o titular da pasta do Ensino Superior realçou a aposta do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na questão do alojamento estudantil.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, há um pacote com 355 milhões de euros para garantir 15 mil novas camas até 2026. O plano nacional de alojamento está em curso e estamos a mobilizar esforços, quer nas instituições de Ensino Público, quer nas autarquias e nas empresas para facilitar esse processo”, adiantou. Segundo Manuel Heitor, “é um esforço público e também privado para garantir uma oferta digna, sobretudo a preços regulados”.

Salientou ainda a “cara dos estudantes, alegres por estarem nas aulas” relativamente ao arranque do ano letivo. “Já vimos aqui várias aulas, desde o desporto, aulas teóricas a funcionarem, outras, naturalmente num regime misto, mas é finalmente um regime de normalidade. A pandemia obrigou-nos a todos a adotar tecnologias mais digitais e também perceber aquilo que deve ser exclusivamente presencial, aquilo que pode ter um regime misto”, avaliou.

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