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Bruno Lage quer mais, pede mais e o Wolves continua a subir: 13 pontos em cinco jogos, 7.º lugar e Europa à vista

Este artigo tem mais de 2 anos

Wolverhampton teve primeira parte arrasadora, podia ter fechado mais cedo o jogo, acabou a sofrer mas venceu Everton, somando quarta vitória nos últimos cinco jogos e subindo na classificação (2-1).

Raúl Jiménez voltou a ter uma grande exibição, marcando um golo, atirando uma bola ao poste e fazendo uma assistência para um golo que seria anulado
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Raúl Jiménez voltou a ter uma grande exibição, marcando um golo, atirando uma bola ao poste e fazendo uma assistência para um golo que seria anulado

Simon Stacpoole/Offside

Raúl Jiménez voltou a ter uma grande exibição, marcando um golo, atirando uma bola ao poste e fazendo uma assistência para um golo que seria anulado

Simon Stacpoole/Offside

Primeiro as exibições, depois os resultados. Apesar de ter começado a época com três derrotas consecutivas em que apenas com o Leicester não conseguiu ser superior ao longo dos 90 minutos, o Wolverhampton nem por isso baixou a guarda, sofreu ainda mais um desaire frente ao Brentford no Moulineux Stadium mas conseguiu depois conciliar o que fazia com o que ficava registado no final da partida, iniciando então uma série de três vitórias e uma igualdade consentida apenas nos descontos de penálti frente ao Leeds. No entanto, Bruno Lage, que tinha a oportunidade agora de ganhar mais posições, queria mais da equipa.

Wolves estreia-se… nos empates: equipa de Bruno Lage teve vitória na mão mas empatou com um penálti nos descontos

“Não quero nada para os meus jogadores que não queria para mim. Se olharem para a minha carreira de há 20 anos a esta parte, tudo tem sido conseguido com trabalho árduo e a mentalidade de querer sempre mais e mais. Eu quero mais para mim e para quem trabalha comigo. Perguntei aos meus jogadores depois do jogo com o Leeds ‘por que razão vocês não jogam mais nas vossas seleções?’. Às vezes precisam de ouvir algumas verdades. Não quero dizer nomes mas alguns dos meus jogadores vão às seleções e não jogam. Temos de fazer mais e melhor todos os dias. Se eles melhorarem, vou melhorar e o clube também. Não quero ninguém confortável com a sua carreira. Estão confortáveis no Wolves e depois vão às seleções ver outros jogar. Porquê? Há que trabalhar duramente, melhorar e ganhar minutos”, atirou.

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“É uma carreira curta, então por que motivo se conformam com o que têm? Mais, mais, mais! É o que quero para toda a gente. Os padrões estão cá, não me interessa se têm 35 ou 19 anos, o padrão tem de ser sempre melhorar. Tudo tem a ver com a forma como vivemos a nossa vida, isso é o mais importante. Ganhámos ao Aston Villa e dei-lhes dois dias de folga. Depois disso alguns jogadores devem ter pensado que íamos ter um treino ligeiro mas foi o mais duro da época. Tipos com 24, 25 ou 26 anos estão confortáveis com o que têm. Porquê? Por que motivo estão confortáveis sentados no sofá a ver outros a jogar na Liga dos Campeões? Por que vão à seleção e ficam sentados no banco? Por que razão outros ganham troféus e nós não? Quero mais, quero levar os jogadores e o clube a outro nível”, acrescentou.

Sentindo o processo coletivo e a ideia de jogo bem mais consolidados, Bruno Lage aumentava a fasquia do Wolves, sabendo também que iniciava um mês de novembro onde não teria de defrontar nenhum dos Big Six de Inglaterra (embora tenha pelo meio uma receção ao West Ham, atual quarto classificado). E essa série não podia ter começado da melhor forma, com uma vitória frente ao Everton escrita numa primeira parte avassaladora que valeu à equipa a subida ao sétimo lugar da Premier League.

Com cinco portugueses de início (José Sá, Nelson Semedo, João Moutinho, Rúben Neves e Francisco Trincão) e mais dois no banco (Daniel Podence e Fábio Silva), os visitados entraram a dominar quase por completo o encontro e tiveram três oportunidades soberanas nos 15 minutos iniciais para marcar: Rúben Neves, numa segunda bola após canto, obrigou Pickford a grande defesa sem que Coady conseguisse fazer a recarga (10′); Francisco Trincão, num remate em arco após uma boa recuperação de bola a meio-campo, obrigou o número 1 inglês a nova grande intervenção (14′); e Hwang Hee-chan, depois de uma grande jogada de Raúl Jiménez, chegou mesmo a marcar mas o golo foi invalidado por fora de jogo (15′).

O golo parecia quase inevitável de bola corrida, fosse em ataque organizado, fosse em transições, mas só viria no seguimento de um lance de estratégia com João Moutinho a marcar largo um canto na esquerda do ataque e Max Kilman a saltar mais alto para fazer o 1-0 de cabeça (28′). A vantagem estava conseguida mas nem por isso o encontro mudou, com aquele pedido de Lage a sentir-se na equipa e o Wolverhampton a ir à procura de mais quase de imediato, chegando ao segundo golo num atraso mal medido de Godfrey que Holgate já não conseguiu corrigir e Raúl Jiménez a fazer um grande chapéu a Pickford (32′). Holgate teve a única oportunidade do Everton até ao intervalo mas saiu por cima da baliza de José Sá (38′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Wolverhampton-Everton em vídeo]

O intervalo fez bem aos toffees, que com Fabian Delph em campo ganharam outro critério na construção e estabilizaram também no corredor central onde Moutinho e Rúben Neves dominaram por completo nos 45 minutos iniciais. Ainda assim, esta não era mesmo a noite do Everton, que nem mesmo depois de um erro de José Sá conseguiu marcar por Richarlison que viu o guarda-redes ir ainda a tempo de corrigir a asneira (56′). O Wolves começou então a jogar mais em transições, vendo Raúl Jiménez acertar no poste de cabeça após assistência de Nelson Semedo (60′), vendo a partida mudar de vez as suas características depois do 2-1 por Iwobi, a aproveitar uma segunda bola após corte defeituoso para rematar sem hipóteses (67′). José Sá ainda teria uma defesa apertada após canto a quatro minutos do final mas a equipa de Bruno Lage segurou mesmo a vitória, quarta nos últimos cinco jogos que catapultou a equipa para o sétimo lugar.

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