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A Aliança europeia para as startups arrancou oficialmente esta quarta-feira, 3 de novembro. O pontapé de partida foi dado na Web Summit pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que se juntou a onze outros governantes. A aliança integra 26 países da União Europeia e a Islândia.

A estrutura “ligeira” de 10 pessoas vai ter sede no Pavilhão de Portugal, que está a ser gerido pela Universidade de Lisboa. Ter em Portugal esta aliança implica um custo anual de 1,5 milhões de euros para o país, que será suportado por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. A Comissão Europeia dará mais 1 milhão de euros em dois anos, do fundo Horizon.

Segundo apurou o Observador, Portugal é que vai suportar o custo da estrutura em termos de governos nacionais. Mas Pedro Siza Vieira realça a importância de ter esta aliança sediada no país.

O líder da estrutura, explicou Siza Vieira em conferência de imprensa, será escolhido num concurso de recrutamento internacional. E, por isso, “ainda não foi nomeado”.

Esta Aliança — ESNA (European Startups Nations Alliance) — tem como um dos objetivos principais acelerar a criação de unicórnios (empresas avaliadas em mais de mil milhões de dólares) na Europa.

O objetivo é mesmo “duplicar o número de unicórnios na Europa até 2030. E queremos garantir que progredimos no número de startups”, diz Siza Vieira, lembrando que o número de empresas em fase de arranque per capita na Europa está abaixo de países como os Estados Unidos, Israel ou Singapura.

Confrontado com o estudo divulgado pelo Negócios de que o impacto da Web Summit estaria aquém do esperado, o ministro da Economia explicou que o estudo foi uma atualização a um feito anteriormente por elementos da Universidade do Minho e apesar dessa conclusão Siza Vieira não tem dúvidas de que “mais do que justifica o investimento e é um impacto extremamente positivo. É difícil medir o impacto indireto”, realçando que o estudo faz parte de um esforço de “transparência” e por isso foi conduzido por entidade independente.

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