O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta quarta-feira a morte de Rui Oliveira e Costa e realçou a sua ação como dirigente sindical e o trabalho que desenvolveu na área dos estudos de opinião.
Rui Oliveira e Costa, que foi diretor da Eurosondagem, dirigente da central sindical UGT e deputado eleito pelo PSD nos anos 80, morreu na terça-feira, aos 73 anos.
Numa mensagem publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta pesarosamente o falecimento de Rui Oliveira e Costa, endereçando a toda a família enlutada as mais profundas condolências”.
“Rui Oliveira e Costa destacou-se na vida pública portuguesa como dirigente sindical da UGT, tendo a sua dedicação às causas sociais pautado também a sua atividade política, designadamente como deputado à Assembleia da República pelo PSD”, refere-se no texto.
“Destacou-se igualmente pelo trabalho que desenvolveu na área dos estudos de opinião, dando assim um relevante contributo à democracia e ao conhecimento da sociedade portuguesa”, acrescenta-se.
Marcelo Rebelo de Sousa “recorda, nesta hora e já com saudade, a relação de amizade e o trato sempre cordial que perdurarão para além da sua partida“.
Adepto e sócio do Sporting Clube de Portugal, Rui Oliveira e Costa foi membro do Conselho Leonino, diretor do Jornal Sporting e comentador desportivo.
No plano político, foi deputado eleito pelo PSD na III e IV legislaturas, tornando-se independente em 1986, quando apoiou a primeira candidatura presidencial de Mário Soares.
Eduardo Ferro Rodrigues, antigo secretário-geral do PS e atual presidente da Assembleia da República, assinalou na terça-feira que Rui Oliveira e Costa integrou as comissões de honra das candidaturas presidenciais de Mário Soares, em 1986 e 1991, e de Jorge Sampaio, em 1996 e 2001.
“Lembro-me do papel que teve nas presidenciais de 1986 quando se afastou do PSD e apoiou o meu pai. Depois veio para o PS onde foi um militante ativo. Como também na UGT onde com Torres Couto e João Proença teve um papel muito importante”, referiu, por sua vez, João Soares, antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa.