De acordo com a imprensa germânica, a Audi e a BMW estão interessadas em ficar com partes da McLaren, numa fase em que a empresa britânica está a braços com os problemas relacionados com a pandemia e a consequente quebra na facturação que provocou. Não só a equipa de F1 da McLaren é das melhores da grelha, ocupando hoje a 4ª posição (muito próximo da Ferrari, que encerra o top 3), como os seus superdesportivos batem-se sem problemas com os melhores modelos de marcas ainda mais reputadas, como a Ferrari ou Lamborghini.

Afirmam os alemães da Automobilwoche que a Audi quer disputar o Mundial de F1, surgindo a McLaren como a melhor porta de entrada. É uma equipa com meios técnicos respeitados, o que permitiria à marca do Grupo VW arrancar em bom ritmo e com possibilidades de disputar um bom lugar ainda na primeira metade do pelotão.

Em resposta às revelações da publicação alemã, a Audi optou por não negar nem confirmar, assumindo por outro lado que está sempre disponível para estudar aquisições ou cooperações em todas as áreas. O negócio com a equipa de F1 da McLaren dificilmente passaria por uma compra da totalidade, sendo mais provável a adquisição de uma parte da sociedade, além do fornecimento de um motor competitivo, uma vez que, de momento, a McLaren está a utilizar uma mecânica Mercedes.

A McLaren ocupa actualmente a 4ª posição no Mundial de F1, muito próximo do 3º lugar da Ferrari

Pelo seu lado, a BMW também quer uma fatia da McLaren mas, de acordo com a Automobilwoche, as suas preferências concentram-se nos superdesportivos, modelos exuberantes, muito eficientes e com um estilo próprio, que rapidamente conseguiram colocar os britânicos ao mesmo nível das míticas Ferrari e Lamborghini. De recordar que este é um segmento em que a BMW nunca se fez representar, uma vez que o M1 de 1978 que vem à memória, com motor de seis cilindros e 277 cv, dificilmente se pode considerar à altura dos superdesportivos rivais.

Apesar da BMW já ter sido parceiro no passado da McLaren, fornecendo o motor V12 de 627 cv para o seu primeiro McLaren F1, o construtor alemão apressou-se a negar as afirmações que surgiram na imprensa, afirmando através de um porta-voz que a Automobilwoche está enganada. Contudo, a publicação alemã não desmentiu a notícia.

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