A Áustria anunciou um confinamento nacional apenas para não-vacinados a começar esta segunda-feira. Fosse em mercados de Natal, esplanadas ou ruas, a polícia esteve muito presente, controlando e verificando quem tinha o certificado digital de vacinação.

O chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, já tinha prometido que iria ser feito um controlo nas ruas. Porém, ressalvou que seria de “forma aleatória” e que as autoridades não “querem” nem “podem verificar todas as esquinas”. “Não vivemos num estado policial.”

De acordo com o governante, o confinamento aos não vacinados era “inevitável”, considerando que estes cidadãos poderiam enfrentar um inverno e Natal “desconfortáveis”. “Não vejo por que motivo dois terços deveriam perder sua liberdade porque um terço está hesitante” em vacinar-se, explicou. “Para mim, está claro que não deve haver bloqueio para os vacinados por solidariedade aos não vacinados.”

“Não estamos a dar esse passo de forma leviana, mas infelizmente é necessário”, afirmou ainda o chanceler, que também justificou a medida com a taxa de vacinação “vergonhosamente baixa” no país. A legalidade da medida tem sido, no entanto, contestada por várias franjas da população.

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