Os croatas da Rimac, a pequena startup que fornece ao gigantesco Grupo VW a tecnologia mais avançada para veículos eléctricos que os alemães possuem, está em vias de iniciar as entregas a clientes do seu Nevera, o mais exuberante, potente e rápido dos superdesportivos eléctricos. Na realidade, com 1914 cv, 412 km/h de velocidade máxima e a possibilidade de ir de 0-100 km/h em somente 1,97 segundos, tudo isto por 2,5 milhões de euros (antes de impostos), não há nada que lhe faça frente, com mecânica a combustão ou eléctrica.
Quando o mercado esperava que a Rimac estivesse a aprontar as 150 unidades que serão fabricadas do Nevera, todas elas limpas e imaculadas, eis que o construtor croata liderado pelo fundador Mate Rimac surge com um vídeo em que o possante hiperdesportivo surge a derrapar numa floresta, para depois repetir a façanha no meio da terra e da lama. Mas, como o CEO explicou, há uma razão para tudo isto, que acontece em jeito de despedida.
Como todos os restantes veículos, mesmo os que são alvo de produções reduzidas, também o Nevera tem de demonstrar que é capaz de proteger os seus ocupantes em caso de acidente. Daí a necessidade de ser submetido a crash tests, para ver até que ponto o seu chassi possui estruturas deformáveis capazes de absorver a energia dos impactos, reduzindo o esforço a que os ocupantes serão expostos.
Uma garantia dos crash tests, pelo menos de alguns, é que o modelo que se expõe a eles nunca mais volta a andar, pelo que Mate Rimac despediu-se do seu Nevera, um dos primeiros protótipos produzidos, brincando com ele em estrada de terra e lama, longe do tipo de piso em que qualquer dos seus clientes irá utilizar o imponente coupé eléctrico, com uma bateria com uma capacidade de 120 kWh. Veja aqui como tudo aconteceu: