O presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), José Lourenço, disse esta segunda-feira à agência Lusa que se vai recandidatar a um segundo mandato, nas eleições previstas para meados de março de 2022.

“Decidi concorrer a um novo mandato nas próximas eleições”, afirmou José Lourenço, elegendo a “consolidação do paradigma de equidade entre as diversas dimensões desportivas” e o “fomento da procura de novos talentos” como dois dos principais objetivos da candidatura.

O atual presidente, eleito para o primeiro mandato em março de 2017, defende a necessidade de nos próximos anos continuar a “encorajar e fomentar a procura de novos talentos, através de um trabalho articulado entre as federações desportivas e o comité”.

Durante o próximo mandato, a direção do CPP terá de organizar as missões aos Jogos Surdolímpicos, que vão decorrer no Brasil em 2022, e aos Jogos Paralímpicos Paris2024.

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José Lourenço garante que trabalhar “da melhor forma a participação nestes dois eventos é, naturalmente, um dos grandes objetivos” da candidatura, que, de acordo com os estatutos, terá de ser formalizada até 10 de fevereiro do próximo ano.

O atual presidente manifesta vontade de manter a atual equipa, mas admite “que pode vir a verificar-se alguma renovação”.

A estrutura diretiva do CPP é composta por cinco vice-presidentes — cargos ocupados atualmente por Luís Figueiredo, Leila Marques, Carlos Lopes, Sandro Araújo e Filipe Revelo –, dois vogais, um secretário-geral e um tesoureiro.

Criado em 2008, o CPP foi presidido por Humberto Santos, que deixou o cargo em janeiro de 2017 e foi substituído durante três meses por Fausto Pereira, entretanto derrotado por José Lourenço nas eleições de março desse ano.

As eleições deveriam ter-se realizado em março de 2021, mas foram adiadas para o mesmo mês do ano de 2022 devido à pandemia de Covid-19, que também adiou os Jogos Paralímpicos Tóquio2020 para o verão passado.