Ser protagonista de um reality show não é uma “necessidade”. Georgina Rodríguez garante que não vive das opiniões dos outros e apenas se quer mostrar ao mundo tal qual como é, a sua personalidade, o faz e o que gosta. “Eu, Georgina” chega a 190 países e à plataforma de streaming Netflix a 27 de janeiro, no mesmo dia em que a companheira de Cristiano Ronaldo celebra 28 anos.

Em entrevista à espanhola Hola!, publicação para a qual faz capa na edição impressa ao deixar-se fotografar num vestido vermelho e volumoso q.b., Georgina explica que o “projeto especial” foi-lhe proposto e “quem melhor do que a Netflix” para o liderar — no dia em que o agente partilhou a novidade mal conseguiu dormir de tanto “desejo” e “motivação”, já com “mil ideias da cabeça”. Mas longe dela importar-se com o que os outros pensam de si: “Se me importasse com o que as pessoas pudessem pensar de mim, nunca faria nada. Ficaria em casa escondida e não viveria a minha vida”.

Tampouco lhe fazem confusão as críticas, diz, algo a que estará habituada, não estivesse ela sujeita ao crivo de terceiros de cada vez que faz uma sessão fotográfica ou dá uma entrevista ou pisa uma passadeira vermelha.

© holacom/Instagram

“Vivo um sonho, mas sou consciente. Mais do que viver num sonho, vivo o meu sonho.” Em entrevista, a “mãe, influenciadora digital, empresária e parceira de Cristiano Ronaldo”, tal como é apresentada na descrição do programa da Netflix, conta que a ambição era ter uma família numerosa e já não falta muito para que esta cresça ainda mais — no final de outubro, o casal sensação anunciou que ia ser pai de gémeos. Ambos estão “ansiosos” pelo nascimento da dupla de bebés e a “contar os dias” para o grande momento.

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A gravidez, diz, foi “uma surpresa” e a prioridade continua a ser a família, vê-la com saúde, “estar rodeada de bons amigos” e de “boas pessoas”, fazer o trabalho de que gosta e “aproveitar todas as oportunidades” que a vida lhe dá. Mas são os filhos “o mais importante”, tanto que nunca está mais do que um dia longe de casa.”Tento organizar-me com o trabalho, vou de manhã e tento voltar à noite para me despedir deles.” A vida “é normal”, ela mesmo é uma “mulher normal”, embora “com boas condições” — tanto pode estar em casa a ver a uma passadeira vermelha, como dali a uns meses ser ela a protagonista desses desfile televisivo.

Ao fim de cinco anos de relacionamento com Cristiano Ronaldo — que no reality show falará pela primeira vez do namoro e de como se conheceram —, Georgina continua a ser mesma e a ter “os mesmos amigos e valores”. “Interessa-me o mesmo, tenho os mesmos gostos… O que mudou é que posso ajudar mais as pessoas a partir da minha posição. Não que não o fizesse antes, mas fazia de forma diferente. Talvez não pudesse doar tantos quilos de comida e tanto dinheiro, mas ia ao supermercado, fazia as minhas compras e doava o que podia.”

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Apesar dos quase 30 milhões de seguidores no Instagram, não gosta de ser chamada de influenciadora e explica: já foi empregada, já trabalhou ao balcão e limpou hotéis. Agora, tira “fotos maravilhosas”, trabalha para as “melhores marcas” e, claro, tem um reality show em que todos os momentos foram “um desafio divertido” e que, uma vez terminado, a deixou a sentir-se vazia e triste — mas não é por isso que se considera uma atriz. Do companheiro diz o seguinte: “Ele sim é um fenómeno, é o fenómeno do futebol, é incrível”.

A viver em Manchester há alguns meses — depois de Madrid e Turim, sempre a mando da carreira de Ronaldo —, assegura que a vida não mudou muito porque as condições são praticamente iguais às que tinha em Itália, incluindo a casa “maravilhosa”, que é um “templo” porque é lá que a família está. “O bom é que moro mais perto da escola, em Itália morava muito longe. Como disse, também não notamos muita diferença.”