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O avançado de classe mundial também pode resolver sem marcar: Jota contribui para nova vitória do Liverpool frente ao Crystal Palace

Este artigo tem mais de 2 anos

Após meia hora arrasadora em que o Liverpool chegou à vantagem e podia ter acabado com o jogo, reação do Crystal Palace ameaçou reviravolta mas penálti "ganho" pelo português fechou as contas (1-3).

Diogo Jota não marcou em Londres frente ao Crystal Palace mas continua a ser o segundo melhor marcador da Premier League
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Diogo Jota não marcou em Londres frente ao Crystal Palace mas continua a ser o segundo melhor marcador da Premier League

Diogo Jota não marcou em Londres frente ao Crystal Palace mas continua a ser o segundo melhor marcador da Premier League

Depois de seis vitórias consecutivas entre novembro e dezembro, dois empates em Londres com Tottenham e Chelsea, uma derrota em Leicester e um surto de Covid-19 pelo meio. A convincente vitória em Anfield frente ao Brentford e a eliminação do Arsenal nas meias da Taça da Liga serviram sobretudo para fazer esquecer que existe nesta altura uma Taça das Nações Africanas que levou Salah, Sadio Mané e Naby Keita durante algumas semanas mas o próprio empate do Manchester City em Southampton, quebrando uma série de 12 triunfos seguidos dos campeões, deu uma nova luz de esperança numa Premier League que parecia estar a encaminhar-se para um desfecho igual à última mas que ainda pode dar uma volta.

“Obrigado Trent”, diz Diogo Jota, o português que é de se tirar o chapéu (a crónica do Arsenal-Liverpool)

Antes do encontro em Londres frente ao Crystal Palace, eram 12 pontos que separavam a equipa de Pep Guardiola dos reds mas os comandados de Jürgen Klopp tinham ainda dois encontros a menos, que em caso de vitória valeriam uma aproximação para apenas seis pontos mesmo numa fase em que é notório o desfalque de qualidade que a equipa tem fruto das ausências. No meio deste cenário, Diogo Jota era uma figura incontornável, ainda para mais numa semana em que vinha motivado pelos golos que valeram ao Liverpool a passagem à final da Taça da Liga com o Chelsea. A marcar, a assistir ou muitas vezes a fazer apenas o trabalho que é necessário que alguém faça para outros brilharem, disse “presente”.

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“Marcámos dois golos tremendos, o Diogo Jotá está on fire. Sempre soubemos que ele nos ajudaria imenso quando chegasse ao clube. Desde que está no Liverpool, deu um passo em frente e tornou-se num avançado de classe mundial”, comentou após o encontro com o Arsenal o técnico alemão. “Defendemos bem e fechámos os espaços todos ao Arsenal. Depois surgiu o Jota. O primeiro golo é fenomenal e o segundo não fica atrás. Quando está em forma é um dos melhores jogadores a nível mundial. Espero que continue a marcar golos”, acrescentou Alexander-Arnold, outro dos melhores em campo no Emirates. Mais uma vez, imperou a música dedicada pelos adeptos ao internacional português, cada vez mais famosa.

Oh he wears the number 20
He’ll take us to victory
And when he’s coming down the left wing
He’ll cut inside and score for LFC
He’s a lad from Portugal
Better than Figo don’t you know
Oh his name is Diogo

Apesar de ter sido encarado com surpresa quando foi contratado por 50 milhões de euros, o internacional português teve uma adaptação quase instantânea ao clube e à equipa, justificando a aposta não só com golos (é nesta fase o segundo melhor marcador da Premier League, apenas trás do companheiro de equipa Salah) e com assistências mas também com todo o trabalho que muitas vezes faz para que os avançados que jogam a seu lado possam brilhar, Jota é “muito mais do que uma raposa na área”, como destacava o The Athletic. E, apesar da densidade competitiva, voltava a ser opção de Klopp para um jogo importante não só numa ótica de aproximação ao Manchester City mas também de distanciamento do Chelsea.

A relevância de Jota na equipa pode ser avaliada por movimentos como o que teve aos 25′: no seguimento de uma jogada pela esquerda, recebeu na área, protegeu a bola e libertou para o tiro na passada de Fabinho que saiu por cima da trave. Esse era já o oitavo remate do Liverpool num encontro onde estava na frente com um golo de Van Dijk na sequência de um canto, com um cabeceamento que deixou Guaita sem reação (8′). Mesmo sem marcar, o português estava presente na dinâmica da equipa e esteve no início da jogada do 2-0, com uma abertura na esquerda em Andy Robertson para o cruzamento largo ao segundo poste que permitiu o golo de Oxlade-Chamberlain com pouco mais de meia hora de jogo (32′). Contudo, o encontro estava longe de ter chegado ao fim e o arranque do segundo tempo trouxe uma outra realidade.

[Clique nas imagens para ver os golos do Crystal Palace-Liverpool em vídeo]

Olise deixou o primeiro aviso, Odsonne Édouard obrigou Alisson a defesa complicada após um toque de calcanhar e o mesmo Édouard conseguiu mesmo reduzir a desvantagem, numa jogada iniciada num grande passe de Schlupp para Mateta que assistiu o compatriota francês para o 2-1 (55′). Logo de seguida, foi a vez de Andersen arriscar o remate de longe mas a bola saiu a rasar o poste da baliza dos reds. O Liverpool estava numa situação de aperto, já em claro défice físico e com jogadores como Jota mais preocupados em acompanharem as subidas dos laterais do que em fazer a diferença na frente, voltando a contar com Alisson numa grande defesa a um chapéu de Olise (84′) até aparecer um penálti muito discutível “ganho” por Diogo Jota nos últimos minutos, que permitiu a Fabinho fazer o 3-1 e fechar com o encontro (89′).

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