António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), não acredita numa possível invasão da Rússia à Ucrânia. Contudo, numa conversa telefónica esta segunda-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo (Sergei Lavrov) e ucraniano (Dmytro Kuleba), o alto responsável demonstrou estar “seriamente preocupado” com a situação.

Ao que conseguiu apurar a Reuters, António Guterres “saudou as atuais discussões diplomáticas” para diminuir a tensão e deixou claro de que “não há nenhuma alternativa à democracia”. 

Contrariamente a vários países ocidentais, a ONU não planeia retirar os seus funcionários das suas agências na Ucrânia. Ficarão, em solo ucraniano, 220 estrangeiros que trabalham na ONU e mais de 1.400 nacionais.

Confrontando sobre se podia ser um mediador entre a Rússia e a Ucrânia, António Guterres não descartou esse papel, destacando que os seus serviços estão “sempre disponíveis”. “É o seu dever e responsabilidade enquanto secretário-geral estar em contacto com todas as partes envolvidas nesta situação.”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR