O banco HSBC, o maior da Europa, revelou esta terça-feira que o lucro mais que triplicou em 2021, para 12,6 mil milhões de dólares (11,2 mil milhões de euros).
Apesar disso, as receitas caíram 1,74% para 49,6 mil milhões de dólares (43,9 mil milhões de euros), indicou o banco em resultados enviados à Bolsa de Hong Kong, onde está cotado.
A empresa sediada em Londres atribuiu a diminuição das receitas às reduções das taxas de juro e a uma desaceleração nos mercados e valores mobiliários, destacando outros setores com evolução positiva, como os seguros de vida.
O diretor executivo do HSBC, Noel Quinn, destacou o “bom andamento” da estratégia corporativa em 2021 e disse que o banco beneficiou em parte do contexto de recuperação económica global após o impacto inicial da pandemia de Covid-19.
Quinn sublinhou que todas as regiões em que o grupo atua obtiveram lucros, registando um crescimento de 146,2% no principal mercado, a Ásia, e recuperando de perdas na Europa e na América Latina.
No último trimestre de 2021, o lucro líquido do HSBC cresceu 218,2% em relação ao mesmo período de 2020, enquanto as receitas aumentaram 1,97%.
Para 2022, Quinn apontou a “continuação da inflação” e a possibilidade de a pandemia gerar “maior incertezas” como fatores de risco.
O conselho de administração do HSBC aprovou um novo dividendo de 0,18 dólares (0,16 euros) por ação, elevando a distribuição total de 2021 para 0,25 dólares (0,22 euros) por ação.
Em dezembro, a Comissão Europeia multou quatro bancos, por participação num cartel no mercado de divisas, com troca de informações sensíveis sobre negociação. A multa aplicada ao HSBC foi de 174 milhões de euros.
Comissão Europeia multa quatro bancos em 344 milhões de euros por cartel no mercado de divisas