O governo suíço congelou ativos de cidadãos russos sancionados no seguimento da invasão russa da Ucrânia no montante de 5,750 mil milhões de francos (5,6 mil milhões de euros), informou esta quinta-feira o Ministério da Economia helvético.

Aquele montante, que inclui propriedades dos sujeitos sancionados em áreas turísticas da Suíça, pode aumentar à medida que se identifiquem novos ativos, detalhou em conferência de imprensa o responsável pelas relações económicas internacionais do ministério, Erwin Bollinger.

O montante é um dos primeiros indicadores da fortuna acumulada neste país por empresários, políticos e outras pessoas próximas das altas esferas do poder russo e que foram objeto de sanções decididas pelos dirigentes de Berna.

A lista dos sancionados pela Suíça, similar à da União Europeia, inclui centenas de cidadãos russos, incluindo o presidente Vladimir Putin, o ministro de Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, deputados, dirigentes de empresas tecnológicas e de telecomunicações e outros oligarcas.

O presidente da Associação de Banqueiros Suíços, Marcel Rohner, calculou na semana passada que os bancos na Suíça tenham entre 150 mil milhões e 200 mil milhões de francos em ativos pertencentes a cidadãos russos, mas não detalhou a parte que pertence aos sancionados.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, indicou que a Suíça tem sido, com frequência, refúgio para as fortunas de empresários e políticos russos responsáveis pela invasão do seu país.

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