Quinto dérbi da temporada, o desempate garantido, uma final em perspetiva. Depois de terem terminado a fase regular do Campeonatos no segundo e terceiro lugares, Sporting e Benfica começavam este domingo no Pavilhão João Rocha a discutir o apuramento para a fase decisiva do playoff e com caminhos diferentes na ronda anterior onde os leões bateram o HC Braga com dois triunfos e os encarnados tiveram de ir à “negra” diante do Valongo após dois encontros resolvidos no prolongamento. Nada disso interessava agora, sendo que apenas um poderia chegar à final de mais uma época marcada pelo grande equilíbrio.
“Somos uma equipa que não vive do passado. Aquilo que aconteceu já passou, já está no museu. As alegrias que demos ao clube e aos adeptos já são passado. Só pensamos em ganhar e contamos com a ajuda dos nossos adeptos. Têm sido fundamentais ao longo destes anos e das conquistas que somámos. Olhamos para este jogo como olhamos para todos, com o pensamento na vitória. É o primeiro jogo das meias-finais e sabemos que é importante entrar a vencer. Temos de encarar sempre como uma final, a primeira das meias-finais. Se formos aos cinco jogos serão cinco finais. A cabeça tem de estar centrada na vitória, porque neste momento este jogo é o mais importante”, lançara o capitão leonino, Ângelo Girão.
“Tivemos uns quartos de final muito complicados com o Valongo, contra uma equipa que fez um grande Campeonato, e seguimos em frente. Já esquecemos isso, o trabalho foi bem feito. Agora, vamos defrontar uma grande equipa, o atual campeão nacional. Como se tem visto, o fator casa é muito importante mas não estamos a pensar nisso, apenas preparados e com vontade de vencer. A equipa voltou a estar em grande nível depois de dois jogos com o Valongo que não foram tão bons para nós. Vínhamos muito carregados de jogos, com jogadores doentes, mas agora estamos juntos outra vez, focados e vamos tentar reverter o fator casa. O Sporting é uma grande equipa, jogam há muito tempo juntos, conhecem-se muito bem mas também somos uma grande equipa”, salientara o encarnado Edu Lamas.
Um e outro resumiam o que estava pela frente, entre um Sporting com uma estrutura que pouco ou nada mudou e que tem alcançado grande sucesso com Paulo Freitas e um Benfica em ano 1 com Nuno Resende no comando que teve problemas de adaptação no início da temporada mas foi depois crescendo com o passar dos meses. E só mesmo no jogo entre ambos na Taça de Portugal, na Luz, houve um desequilíbrio inesperado a favor dos encarnados. Agora, no dia seguinte ao FC Porto ter ganho ao Óquei de Barcelos no jogo inaugural da outra meia-final (8-4, com sete golos de Gonçalo Alves), o dérbi foi tão equilibrado que chegou mesmo aos penáltis após duas vantagens encarnadas, acabando com triunfo dos leões por 4-3 com Gonzalo Romero a marcar dois golos nos castigos máximos que decidiram o jogo.
DÉRBI ???????????????????? ???? ???????????????????????? ????⚪️
O #HóqueiSCP entrou com o patim direito nas meias-finais do Campeonato Nacional, ao derrotar o SL Benfica nas grandes penalidades! ???????? pic.twitter.com/gc3gpXdqnp
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À semelhança do que acontecera nos últimos dérbis, e até pela importância do encontro, não era esperado um funcionar de marcador muito cedo mas os encarnados conseguiram inverter essa lógica, aproveitando um contra-ataque conduzido por Lucas Órdoñez para fazer o 1-0 por Pablo Álvarez (4′). A partir daí, foi funcionando a importância dos descontos de tempo para ambos os lados, com Paulo Freitas a parar o jogo antes do empate de Ferran Font (12′) e Nuno Resende a pedir timeout antes do 2-1 de Nicolia isolado (14′). Os leões ainda voltariam a ter boas oportunidades por Verona, Girão tirou o golo a Edu Lamas e Órdoñez, Pedro Henriques travou um bom remate de Matías Platero e o intervalo chegaria sem mais golos.
#HóqueiSCP | ▶️ Rola a bola no Pavilhão João Rocha. VAMOSSSS, LEÕES!!! ????#SCPSLB | 0-0 | #CN1D pic.twitter.com/NmShRmAKQe
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Na segunda parte, e até pela desvantagem no marcador, o Sporting mostrou-se mais forte e empurrou o Benfica mais para a sua área, não permitindo tantas saídas aos encarnados. Toni Pérez acertou no ferro (28′), Ferran Font ainda marcou num golo que seria anulado por bola alta (39′), o mesmo Ferran Font acertou também na barra (42′) e falhou pouco depois um livre direto por décima falta das águias (44′). O Benfica mantinha o avanço pela margem mínima, desperdiçando também um livre direto por Nicolia após décima infração dos visitados (46′). Só a dois minutos e meio voltaria a haver golo no Pavilhão João Rocha, com Gonzalo Romero a conseguir ganhar uma bola na tabela e Ferran Font a fazer o empate (48′), levando o encontro primeiro para prolongamento e depois para a decisão nas grandes penalidades.
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