É um dos maiores desastres a afetar o Irão nos últimos anos. Parte do edifício Metropol, com dez andares, que estava ainda em construção em Abadan, uma das principais cidades da província do Cuzistão, desabou em 23 de maio.

Equipas de resgate encontraram esta terça-feira mais um corpo, elevando o número de mortos para 34, disseram as autoridades locais.

“O número total de vítimas é de 34, com a descoberta de um novo corpo esta manhã”, disse o governador da cidade de Abadan, Ehsan Abbaspour, citado pela agência oficial de notícias iraniana Irna.

No domingo, dia de luto pela tragédia, a polícia antimotim usou bastões e lançou granadas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes que vaiaram o ayatollah Mohsen Heidari Alekasir um enviado a Abadan do líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei.

Na sexta-feira, centenas de pessoas tinham marchado pelas cidades do Cuzistão para lamentar as vítimas e exigir ações legais contra os responsáveis pela tragédia, segundo a imprensa local.

A justiça regional disse ter detido 13 pessoas, incluindo o autarca de Abadan e dois ex-autarcas, o empreiteiro que supervisionava as obras e o proprietário do edifício em construção.

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